Financiários assinam convenção coletiva

O acordo prevê reajuste de 11% no piso, com ganho real de 4,28%, e de 8% nas demais verbas (ganho real de 1,47%).

O movimento sindical assina nesta sexta-feira, 11 de novembro, às 10h30, em São Paulo, com a Fenacrefi, entidade patronal das financeiras, a convenção coletiva dos financiários. O acordo prevê reajuste de 11% no piso, com ganho real de 4,28%, e de 8% nas demais verbas (ganho real de 1,47%), acompanhando os aumentos salariais conquistados pelos bancários. A inflação acumulada até 1º de junho, data-base dos financiários, foi de 6,44% segundo o INPC, enquanto o índice na data-base dos bancários foi de 7,40%.

Os salários e benefícios são retroativos a junho, inclusive a nova regulamentação para pagamento do aviso prévio. Os trabalhadores recebem as diferenças na folha do mês de novembro.


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Conforme avaliação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), o acordo representa avanços para os financiários. A proposta acompanha as conquistas dos bancários ao garantir aumento real de 1,47% nos salários e a valorização de 4,29% no piso da categoria.

O acordo inclui ainda a incorporação à convenção dos financiários da cláusula relativa à prevenção de conflitos no ambiente de trabalho, conquistada pelos bancários em 2010, que visa combater o assédio moral.

Abrangência

A Fenacrefi representa os estados do Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Paraná. Mas como existem hoje financiários em todo o país, particularmente de funcionários da BV Financeira, Aymoré e Santander Financeira, a convenção coletiva acaba sendo aplicada em todo o país.

PLR

Quanto à Participação nos Lucros e Resultados (PLR), foi aplicado o percentual de 14,5% sobre a parcela fixa, que passou a R$ 1.600. Além disso, o adiantamento passou de 50% para 60% desse valor.

A exceção é a regra da PLR, que mantém seu formato, apesar da reivindicação dos trabalhadores de alterar substancialmente sua formulação. A Fenacrefi alegou falta de dados dos balanços das financeiras para não realizar o debate, mas concordou com a retomada das negociações na segunda quinzena de março de 2012 para a construção de um novo modelo de PLR para os financiários.

Fonte: Contraf-CUT