Assembleia dia 22 vota proposta dos bancos

Os bancários de Niterói e Região farão assembleia às 19h desta quinta-feira, 22 de setembro, para votar a proposta que os banqueiros vão apresentar na negociação de terça-feira, dia 20.

Os bancários de Niterói e Região farão assembleia às 19h desta quinta-feira, 22 de setembro, para votar a proposta que os banqueiros vão apresentar na negociação de terça-feira, dia 20. Até agora os bancos têm negado todas as reivindicações dos bancários, mas disseram que vão apresentar uma proposta de reajuste salarial nesta terça-feira. Como forma de pressão, o Sindicato está fazendo manifestações nas agências de Niteroi, São Gonçalo e Icarai e Região dos Lagos.

A assembleia será futura sede social do Sindicato (Rua Evaristo da Veiga nº 37, Centro de Niterói, ao lado do Liceu Nilo Peçanha). A presença de todos os bancários na assembleia é muito importante, porque é o instrumento legal para rejeitar ou aprovar o que os banqueiros vão propor. Os bancários têm demonstrado muita indignação no Twitter, no Facebook, no Orkut e no site do Sindicato, através do formulário “Fale Conosco”, mas é na assembleia que podem transformar essa indignação em uma resposta efetiva aos bancos, inclusive para a construção de uma greve.


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A Fenaban recebeu a minuta de reivindicações no dia 12 de agosto e até agora deixou os bancários falando sozinhos. E os argumentos dos banqueiros para negar tudo parecem ironia sádica: na negociação sobre reajuste salarial, dia 12 de setembro, o representante da Fenaban, Magnus Apostólico, disse que não considera significativa a diferença entre a remuneração dos bancários e dos executivos dos bancos – que chegam a ganhar 400 vezes mais que os funcionários das agências.

O Sindicato ressalta que todas as reivindicações são mais do que justas. Os bancos têm que retribuir o empenho de seus funcionários, principais responsáveis pelos lucros estrondosos, que alcançaram mais de R$ 27,4 bilhões somente no primeiro semestre do ano. Esse resultado é 19% maior que o obtido por eles no mesmo período do ano passado.

Os bancários reivindicam 12,8% de reajuste salarial (5% de aumento real mais a inflação do período), PLR de três salários mais R$ 4.500, piso de R$ 2.297,51 (salário mínimo do Dieese), tíquete-refeição e vale-alimentação de um salário mínimo cada (R$ 545), Plano de Carreira, Cargos e Salários, auxílio-educação (graduação e pós-graduação) para todos os bancários, fim do assédio moral e das metas abusivas e combate às terceirizações, à precarização do trabalho e à alta rotatividade, entre outros itens.