Acompanhe, on line, o que está acontecendo no Conselho de Ética
16:05h – O relator Jairo Carneiro (PFL-BA) começa a fazer perguntas a José Dirceu (PT-SP).
16:20h – Respondendo ao relator, Dirceu nega ter conversado com Roberto Jefferson sobre o mensalão “uma meia dúzia de vezes”, como afirmou em junho o deputado federal fluminense. O ex-ministro da Casa Civil afirmou que se Jefferson tinha conhecimento deverá ter denunciado antes do escândalo da propina de 3 mil reais ao ex-diretor dos Correios, Maurício Marinho, gravadas em vídeo. Nega também ter coordenado o repasse de 20 milhões de reais ao PTB nas eleições de 2002.
16:25h – Dirceu afirma que dos 19 mil cargos de confiança do governo, 2/3 é ocupado por pessoas que já estavam no governo quando o PT assumiu a presidência e que o governo Lula não nomeou sequer dois mil servidores. Quanto à contratação de 60 mil funcionários públicos, o ex-chefe da Casa Civil afirmou que foram feitas com o aval do Ministério Público, em razão do sucateamento das estruturas dos ministérios. O da Agricultura, por exemplo, tinha até o governo Lula a mesma estrutura de 1937.
16:40h – Dirceu nega uma série de denúncias, exceto a de que teria ido à casa de Roberto Jefferson pedir para que ele retirasse a assinatura pela CPI dos Correios porque já havia investigações da Polícia Federal e do Ministério Público.
16:45h – Dirceu repele a acusação de ser o criador do mensalão, o articulador do maior esquema de corrupção da história do país e lembra que quem é a cusado de corrupção é Jefferson, que responde a processos em relação à DRT, ao INSS, ao DNER, a Furnas, ao IRB e aos Correios. Ainda desafia novamente qualquer deputado e senador a acusá-lo de uma proposta ilícita dele.
16:50h – Dirceu lembra de que o responsável pela gravação da suposta tentativa de extorsão de Carlinhos Cahoeira por Valdomiro Diniz, levada à CPI dos Bingos, o inocentou de ter sido citado como ligado ao esquema.
16:55h – Dirceu nega que seu amigo Roberto Marques tenha sacado dinheiro do esquema Marcos Valério no Banco Rural, chamando a atenção para o fato de que o cheque em questão, tem o mesmo número e valor de um saque anterior e que a CPI dos Correios não considerou esse cheque como um documento válido.