A paralisação dos vigilantes, que já dura 21 dias e fechou bancos da Região dos Lagos, Norte e Sul Fluminense, não vai atingir Niterói e São Gonçalo, onde o acordo já foi fechado.
A paralisação dos vigilantes, que já dura 21 dias e fechou bancos da Região dos Lagos, Norte Fluminense e Sul Fluminense, não vai atingir as agências de Niterói e São Gonçalo. Quem explica é Cláudio José, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Niterói, que também abrange os municípios de São Gonçalo, Itaboraí, Rio Bonito e Maricá.
“Para esses municípios, o acordo já foi fechado, garantindo reajuste total de 14,62%, sendo 8,12% de ganho real, acima da inflação”, disse Cláudio José. Reportagem publicada dia 10 no site do Sindicato (leia aqui) que incluía Niterói e São Gonçalo entre as cidades que poderiam ser afetadas pela greve já foi corrigida.
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Apesar disso, a greve afeta outros municípios da base territorial do Sindicato dos Bancários de Niterói e Região: Araruama, Cabo Frio, Búzios, São Pedro da Aldeia e Saquarema. Nestas cidades, os vigilantes são representados por outra entidade. Para impedir que os bancários sejam obrigados a trabalhar em risco, as agências vêm sendo percorridas pelos sindicalistas bancários Marcus Vinicius, Genir Vicente e Alexandre.
Além do Sindicato dos Vigilantes de Niterói, já assinaram o acordo coletivo os seguintes sindicatos de vigilantes: Angra dos Reis e Região, Petrópolis e Região, Itaguai e Região, Duque de Caxias, Mesquita, Nilópolis e o Sindicato dos Vigilantes do Estado. Nesses locais, os vigilantes conquistaram reposição integral da inflação mais ganho real de 1.5%. No tíquete-refeição, a reposição integral da inflação mais 1,62%. Na verba por risco de vida, garantiram 5%, que foram somados aos 3% que ja recebiam.