A pesquisa sobre condições de trabalho e doenças relacionadas à atividade bancária, com foco especial nos transtornos mentais e psicossociais, realizada em parceria entre o Sindicato dos Bancários de Niterói e Regiões e o Instituto de Medicina Social (IMS) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), garante total sigilo e anonimato para seus participantes.
Serão seguidos padrões rigorosos de ética e confidencialidade, com Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), total respeito à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa.
É importante lembrar que a participação de todos os trabalhadores e trabalhadoras é fundamental para que a pesquisa atinja seus objetivos. Ela nos permitirá levantar dados reais, sólidos e científicos para fortalecer nossa atuação nas mesas de negociação, aprofundar o debate sobre saúde e pressionar por mudanças concretas nos ambientes de trabalho.
Todos os dados serão tratados de forma anônima e agregada, garantindo segurança e privacidade aos participantes. O armazenamento das informações ficará a cargo do Laboratório Nacional de Computação Científica de Petrópolis, em convênio com a UERJ.
A pesquisa vai investigar fatores de risco, doenças ocupacionais e o impacto da precarização e das novas tecnologias sobre a saúde dos bancários.
Os transtornos mentais e psicossociais vêm crescendo de forma alarmante entre os trabalhadores da categoria bancária, que enfrentam síndromes como burnout, ansiedade, depressão, pânico, insônia e uso abusivo de remédios controlados (psicofármacos e psicotrópicos).
Os problemas são causados principalmente pela exigência do cumprimento de metas abusivas, com cobranças diárias, jornadas estendidas sem pausas regulares, sobrecarga cognitiva e hiperconectividade, que dificultam o descanso e a desconexão, além de modelos de vigilância digital, que aumentam o estresse e o sentimento de observação constante, entre outros.
Confira os objetivos do estudo:
- Avaliar fatores de risco ocupacionais (demandas, controle, suporte social,
justiça organizacional e assédio);
- Mapear características ergonômicas e condições dos postos de trabalho;
- Medir a prevalência de transtornos mentais (depressão, ansiedade,
burnout), LER/DORT e problemas vocais;
- Identificar e avaliar a eficácia das políticas de Saúde e Segurança do Trabalho (SST);
- Formular recomendações práticas e políticas públicas de prevenção e promoção da saúde laboral.
Venha participar dessa construção coletiva e seja multiplicador. Convide seus colegas a participarem também.
Quanto mais respostas tivermos, mais força teremos para enfrentar o adoecimento que assola o setor bancário e defender condições de trabalho humanas, saudáveis e dignas.
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*Foto: Freepik