Em novembro e dezembro, os gerentes de rede estão proibidos de acionar a substituição temporária. A comunicação foi feita pela Diretoria de Varejo do Banco do Brasil.
A medida impede a designação de funcionários para cobrir colegas em férias, abonos ou licenças médicas.
A direção alega “controle e racionalização das despesas administrativas do banco.”
Além de cancelar as substituições, a direção orienta que os funcionários evitem tirar férias nesses dois meses.
“Desde 2007, nós reivindicamos um mecanismo de substituição temporária para evitar a sobrecarga das equipes. O que o banco faz agora é economizar exatamente na ponta mais frágil: os trabalhadores que geram todo o lucro”, afirmou Fernanda Lopes, coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).
De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a CEBB, o argumento de que a proibição busca conter despesas administrativas é insuficiente e contraditório: alguém efetivamente precisará assumir as tarefas dos colegas ausentes, mas o banco se recusa a remunerar por esse trabalho.
A mudança surpreendeu o movimento sindical e os trabalhadores, já que não houve comunicação prévia sobre a mudança.
*Fonte: Contraf-CUT