Bancários vão às ruas em defesa do Banco do Brasil e da soberania nacional

Funcionárias e funcionários do Banco do Brasil participaram, nesta quarta-feira (27), dos atos em defesa do banco público, que vem sofrendo ataques da extrema direita, com a divulgação de fake news.

Em uma das publicações, no último dia 20, o deputado Eduardo Bolsonaro usou as redes sociais para declarar que “o Banco do Brasil será cortado das relações internacionais, o que o levará à falência”.

Também foram identificadas postagens com informações falsas do  deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) e do advogado Jeffrey Chiquini.

Entre os objetivos dos ataques está o de desestabilizar o sistema financeiro nacional, com risco de afetar toda a economia, além de atender a interesses externos que enxergam os bancos públicos como entraves ao projeto ultraliberal.

A realização dos atos em defesa do BB foi uma das resoluções da 27ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada de 22 a 24 de agosto em São Paulo, reunindo delegados sindicais de todo o país.

No Rio, o ato foi realizado em frente ao prédio do Sedan, na Rua Senador Dantas, Centro da cidade.

Durante a manifestação, a presidenta da Federa-RJ, Adriana Nalesso, ressaltou que a luta pelo respeito ao Banco do Brasil é fundamental para defender a soberania nacional. Ela explicou que esse ataque está relacionado com o futuro e o processo eleitoral.

“Eles querem inviabilizar a política desenvolvimentista feita pelo presidente Lula. Temos que mostrar que estamos mobilizados e vamos nos manter firmes na defesa da democracia, do desenvolvimento e do Brasil”, afirmou Adriana.

O Sindicato dos Bancários de Niterói e Regiões foi representado pelo seu diretor André Vaz, para quem defender o Banco do Brasil é defender o próprio Brasil.

“Mais do que uma instituição financeira, o Banco do Brasil é parte da nossa soberania nacional. Ele garante crédito agrícola, financia a produção, apoia o pequeno empreendedor, fomenta a inovação e fortalece o desenvolvimento interno da economia”, explicou.

André ressaltou que o papel do Banco do Brasil vai além da esfera econômica. O Banco do Brasil também cumpre uma função social essencial. Ele viabiliza programas de inclusão, leva serviços bancários a regiões remotas, apoia a agricultura familiar, sustenta políticas públicas e contribui diretamente para a redução das desigualdades sociais.

“Atacar o Banco do Brasil é atacar a própria sociedade brasileira. Por isso, diante das fake news e dos interesses privatista e geopolíticos, contrários a um crescimento econômico sustentável e socialmente justo, cabe a nós; sociedade, trabalhadores e entidades representativas, reafirmar a defesa de um Banco do Brasil público, forte e comprometido com o desenvolvimento nacional. O Banco do Brasil é, e deve continuar sendo, do Brasil e dos brasileiros”, concluiu André.

 

*Fonte: Contraf-CUT, Federa-RJ e Bancários do Rio