Na abertura dos congressos nacionais dos bancos públicos, na noite desta quinta-feira (21), a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e vice-presidenta da CUT, Juvandia Moreira, falou sobre a luta pela soberania nacional.
Juvandia ressaltou que o enfrentamento aos ataques dos Estados Unidos, por meio de Donald Trump, não depende só das ações do governo Lula, mas da unidade do movimento sindical bancário.
“Este é um momento de reafirmar essa unidade, que não é só dos bancários e das bancárias, é de toda a classe trabalhadora. Por isso, abrimos o nosso congresso reafirmando nosso compromisso inegociável com o povo brasileiro, na defesa dos bancos públicos, das empresas públicas, na defesa da Democracia, na defesa de nossa soberania”, ressaltou a dirigente.
A dirigente sindical destacou ainda o papel da categoria para a reeleição de Lula em 2026 como um fator necessário para hoje e para o futuro. Juvandia também reforçou a importância de a categoria continuar fortalecendo as pautas pela reforma tributária, para que os super ricos, com renda superior a R$ 50 mil por mês, paguem mais impostos, tirando a sobrecarga da população.
O presidente da Federação Nacional das Associações de Pessoal da Caixa Econômica Federal, Sérgio Takemoto, relembrou o 1º Conecef e destacou a importância de manter a unidade da categoria para conquistar os direitos dos trabalhadores.
“Graças à unidade que conseguimos manter a Caixa pública e vamos precisar dessa união hoje também para defender a Caixa, nossos direitos, nossa previdência e nosso plano de saúde”, observou Takemoto.
A coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, enfatizou a importância da defesa dos bancos públicos e da resistência aos ataques sofridos pelo BB.
“Quando atacam o Banco do Brasil, não estão atacando apenas a gestão, mas o governo e a população, pois o BB é uma ferramenta de fomento social”, ressaltou Fernanda.
*Fonte: Contraf-CUT