A mesa de negociação sobre o custeio da Cassi foi realizada, na última sexta-feira (15), com a presença de representantes de entidades, membros dos Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), dirigentes eleitos pelos funcionários e representantes da assessoria da direção da caixa de assistência.
O negociador do banco reafirmou o objetivo de construir um modelo de custeio perene e informou que um grupo interno está avaliando alternativas.
Ele apresentou, ainda, uma proposta de custeio “híbrido”, que mantém a solidariedade com base na remuneração, mas prevê antecipação de contribuição a partir de estimativas de gastos calculadas conforme tabela de custos definida pela ANS.
“Defendemos a construção de um modelo que garanta sustentabilidade para a Cassi, mas não aceitaremos soluções que quebrem o princípio da solidariedade ou que onerem excessivamente os trabalhadores”, disse Fernanda Lopes, coordenadora da (CEBB).
Fernanda explicou que a proporção 70%/30% entre o banco e funcionários é essencial para manter o equilíbrio e assegurar o acesso à saúde de qualidade.
“Também exigimos que haja cobertura para os egressos dos bancos incorporados e uma solução definitiva para os admitidos após 2018, que hoje estão sem perspectiva de assistência no pós-laboral”, ressaltou a coordenadora.
A próxima rodada de negociações está marcada para o dia 28 de agosto, às 14h30.
*Fonte: Contraf-CUT