Nesta quinta-feira (14), foi realizada mais uma rodada de negociações entre a Comissão Executiva dos Empregados (CEE-Caixa) e representantes da Caixa. O objetivo foi tratar das demandas relacionadas ao Saúde Caixa.
Logo no início do encontro, os representantes da Caixa apresentaram dados atualizados sobre o plano de saúde dos empregados, ressaltando que “a empresa busca uma solução sustentável para o Saúde Caixa”.
Atualmente, o plano conta com cerca de 125 mil titulares. Em janeiro, foi registrado um pico de evasão, com 1.156 pedidos de desligamento. Porém, houve aumento na adesão de novos empregados e retorno de ex-beneficiários em outubro, impulsionados pelas novas contratações.
O coordenador da CEE-Caixa, Felipe Pacheco, observou que a análise técnica realizada com o apoio do Dieese ainda está em andamento, e reforçou a importância de manter o princípio da solidariedade, “sem que o banco adote soluções que excluam colegas do plano”.
Durante a reunião, os dirigentes sindicais cobraram o fim do teto de 6,5% de custeio do plano, que transfere mais encargos para os empregados.
Em 2024, a Caixa lucrou R$ 14 bilhões. Somente no primeiro trimestre de 2025, o lucro alcançou R$ 4,9 bilhões, um crescimento de 71,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Os sindicalistas lembraram que os ganhos da empresa foram garantidos pelo trabalho dos empregados, que a empresa tem condições de elevar sua participação no custeio do Saúde Caixa e cobraram um aporte do banco para cobrir o déficit de 2025.
*Fonte: Contraf-CUT com informações do Seeb/Rio
*Fotos: Nando Neves Seeb/Rio