Novos critérios de recrutamento priorizam equidade no Banco do Brasil

Nesta quarta-feira (6), a Comissão de Empresa das Funcionárias e dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu com a direção do banco para falar sobre as mudanças no sistema de recrutamento interno DigiTAO, que passa a adotar ações afirmativas de forma estruturada.

O DigiTAO passa a ter três blocos de classificação:

Bloco 1 – Priorizados: mantém os 20 primeiros classificados por pontuação, sem alteração em relação ao modelo anterior.


Bloco 2 – Qualificados/Certificados:
inclui funcionários que participaram de programas corporativos de ascensão, sem limite de vagas.


Bloco 3 – Classificados com ações afirmativas:
seleciona os 20 primeiros classificados com aplicação de ações afirmativas, distribuídos da seguinte forma: 7 vagas por ampla concorrência, 1 vaga para pessoa com deficiência, 6 vagas para mulheres, e 6 vagas para pessoas negras, pardas ou indígenas.

As novas regras fazem parte do compromisso do Banco do Brasil com a equidade de gênero e racial. A instituição possui metas públicas assumidas, como alcançar até 2025 ao menos 30% de pessoas negras, indígenas e quilombolas em cargos de liderança — com meta de 50% até 2030 —, e 30% de mulheres em posições de gestão até 2025, chegando também a 50% até 2030.

 

*Fonte: Contraf-CUT