Assembleias aprovam paralisação no BB

Bancários do Banco do Brasil, reunidos em Niterói, dia 17, e em Cabo Frio, dia 18, aprovaram o indicativo nacional de paralisação de uma hora pelo PCCS, dia 23, quando todos devem trabalhar com roupas pretas.

Bancários do Banco do Brasil, reunidos em Niterói, dia 17, e em Cabo Frio, dia 18, aprovaram o indicativo nacional de paralisação de uma hora pelo Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), na próxima quarta-feira, dia 23, quando a abertura das agências do banco será retardada.

Também foi aprovada a orientação para que todos os funcionários do Banco do Brasil de Niterói e Região trabalhem com roupas pretas nesse dia. Além disso, o protesto cobrará o cumprimento dos acordos assinados pela direção do BB para a criação do Plano Odontológico e do Comitê de Ética, que deveriam ser implantados, respectivamente, em junho e novembro de 2009.

> Acompanhe as notícias em tempo real no Twitter.
> Comunique-se com o Sindicato no Orkut.
> Assista a vídeos dos bancários no Youtube.
> Veja fotos sobre os bancários no Picasa.
> Receba as notícias sobre os bancários no celular.

Outra orientação aprovada foi a de que os funcionários do banco escrevam para a Ouvidoria, via Intranet, cobrando a proposta de PCCS até o dia 30, segundo acordo assinado em 2009, e perguntando pelo Plano Odontológico e pelo Comitê de Ética, com prazos de implantação já expirados.

O sindicalista Marcelo Quaresma, do BB, lembra ainda outra decisão das assembleias: “Os dirigentes e representantes sindicais de base, além das Ecoas, devem agendar com as gerências, reuniões com os funcionários para decidir a melhor forma do retardamento da abertura e não se vão abrir, pois isso já foi decidido democraticamente, mas como vão organizar o retardamento. O ideal seria que todos entrassem em seus horários normais e, pouco antes do horário da abertura, fossem para o hall explicar o motivo da paralisação e ajudar clientes e usuários. Outra possibilidade é a de que todos entrem no horário, desde que a gerência se comprometa a não tentar forçar a abertura no horário normal, e poucos fiquem no hall. Há também a alternativa de poucos entrarem, para fazer os serviços essenciais, e a maioria chegar 45 minutos depois do horário de abertura. O grupo deve decidir qual é a melhor solução, diante das diversas realidades”.

Na foto de Marize Duarte, a votação da assembleia de Niterói.