A terceira mesa de negociação da Campanha Nacional 2024 para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), entre empregados e o Banco do Brasil, começou com o compromisso da direção do banco em não mexer na gratificação dos caixas, durante a campanha.
A reunião ocorreu na tarde desta sexta-feira (12) e, segundo Fernanda Lopes, coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), a cobrança foi feita logo no início porque “o tema mexe diretamente com a vida dos caixas”.
As cláusulas sociais foram o tema central da reunião, com destaque para teletrabalho, jornada de trabalho e auxílios financeiros. Foi solicitada a ampliação do percentual de funcionários e dosi dias de semana em teletrabalho.
Segundo o Banco do Brasil, atualmente existem 87 mil bancários em teletrabalho. A reunião tratou ainda de garantia da igualdade de tratamento, remuneração e direitos do trabalhador que realiza seu trabalho à distância, como o respeito aos feriados regionais.
Quanto à redução de jornada, levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), aponta que a implementação da jornada de quatro dias, entre os bancários que hoje realizam a jornada de 37 horas semanais, teria o potencial de criar mais de 108 mil vagas no setor, ou 25% do total de vagas que existem atualmente.
A CEBB também pediu o quadro atualizado da quantidade de horas negativas que os bancários têm de fazer a compensação até maio de 2025, para buscar alternativas para os trabalhadores zerarem suas horas negativas.
A próxima negociação vai acontecer em São Paulo, dia 19 de julho e será sobre saúde.
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