Em reunião com a direção da Caixa Econômica Federal, nesta segunda-feira (1º/7), a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) cobrou esclarecimentos sobre a reestruturação prevista para os próximos dias, que deverá fechar 128 agências físicas e abrir 117 digitais.
A representação das empregadas e empregados da Caixa cobrou que o banco forneça, como foi acertado na reunião de 25 de junho, a relação de unidades a serem afetadas; os dados da quantidade de pessoal por estado; municípios e agências que serão afetados; quantos vão poder optar pela continuidade do trabalho em agências físicas próximas ao seu local atual de lotação; quantos serão absorvidos pelas unidades digitais.
A Caixa informou que nenhum empregado afetado pelo “reposicionamento da rede de varejo”, tanto os que permanecerem em agências físicas, quanto os que optarem pelo trabalho em unidades digitais, será descomissionado, nem terá queda de porte de agência.
Informou ainda que tanto os empregados que optarem pelo trabalho em unidades digitais, quanto aqueles que forem “reforçar” a equipe de atendimento das unidades físicas próximas ao seu local atual de lotação, não terão que realizar grandes deslocamentos seu novo local de trabalho.
Também afirmou que as empregadas e empregados poderão optar pelo modelo de agência em que preferem trabalhar e que, aqueles que, neste momento optarem pelo modelo digital, poderão retornar às unidades físicas, sem perda de função.
O banco informou ainda que haverá treinamento adequado para quem optar pelo trabalho em unidades digitais.
Para sanar as dúvidas, os representantes do banco também disseram que está sendo preparado um “perguntas e respostas” e que será enviada uma CE à rede e à representação dos empregados, confirmando que não há obrigatoriedade de os empregados das unidades afetadas pela reestruturação fazerem o registro de sua opção no Movimenta.Caixa.
*Fonte: Contraf-CUT
*Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil