Duas agências do Unibanco – Neves e Coronel Gomes Machado – que demitiram funcionários nos últimos dias sofreram paralisação parcial nesta terça-feira, dia 12, em ato do Sindicato com faixas e cartazes de denúncias à população. O atendimento só foi restabelecido ao meio-dia. No Rio, o fechamento do 30 Horas provocou 300 demissões num só dia, e os bancários pediram intervenção da governadora.
Em novos atos da campanha contra demissões, o Sindicato paralisou até as 12 horas de terça-feira, dia 12, duas agências do Unibanco: Neves, em São Gonçalo, e Coronel Gomes Machado, no Centro de Niterói. Nos dois locais houve demissões recentes.
Os sindicalistas participaram dos protestos com faixas e cartazes de esclarecimento à população. Na agência Coronel Gomes Machado, foi demitida sem justa causa a supervisora Marta da Conceição Pereira, 46 anos, que trabalhava no banco desde 1988. Em Neves, a demitida foi a gerente-geral Mônica de Vasconcelos Cortez, que entrou no Unbanco em 1989. O Unibanco também demitiu o gerente-executivo da agência Rua da Conceição, Jodir Pontes Carvalho, 56 anos, que trabalhava na empresa há 11 anos.
30 Horas demite 300 num só dia
No Rio, foram 300 demitidos num só dia: o Unibanco extinguiu o 30 Horas dia 7, demitindo 150 bancários e 150 terceirizados e vigias do departamento. As tarefas foram transferidas para São Paulo.
No dia 11, uma comissão de bancários foi ao Palácio Guanabara e protocolou um ofício à governadora Rosinha Garotinho solicitando intervenção para suspender as dispensas e reverter as demissões nos bancos privados, especialmente essas 300 do Unibanco 30 Horas.