A Caixa Econômica Federal registrou lucro líquido recorrente, que desconsidera efeitos extraordinários, de R$ 1,9 bilhão de janeiro a março deste ano. Houve uma redução de 5,3% sobre o resultado do último período de 2022. Já em relação ao primeiro trimestre do ano passado, a redução ficou em 23,9%.
O banco informou ainda que a carteira de crédito total, com saldo superior a R$ 1 trilhão, apresentou crescimento de 16,6% em relação ao primeiro trimestre de 2022. Já o saldo da carteira de crédito imobiliário chegou a R$ 659,3 bilhões, registrando um crescimento de 14,4% em relação ao primeiro trimestre de 2022. A participação da Caixa no mercado no crédito imobiliário ficou em 66,5%.
Quanto ao crédito consignado, o saldo alcançou R$ 103,2 bilhões, com crescimento de 20,4%. No agronegócio, o crédito apresentou crescimento de 18%, com saldo de R$ 8,1 bilhões. No caso dos financiamentos à infraestrutura, o saldo chegou a R$ 97,4 bilhões, com aumento de 5,7%.
Inadimplência
O índice de inadimplência ficou em 2,73% no primeiro trimestre deste ano, registrando aumento de 0,4 ponto percentual em 12 meses, “influenciado por um cliente específico do segmento de saneamento/infraestrutura”. “Desconsiderando o impacto desse cliente, o índice seria de 2,38%”, segundo informações do banco.
Já o patrimônio líquido, diferença entre ativos e passivos, chegou a R$ 124,5 bilhões, com aumento de 5,4% em 12 meses.
O Índice de Basileia ficou em 17,6%, superior em 6,1 pontos percentuais ao mínimo regulatório. Esse percentual indica a capacidade do banco de emprestar, considerando os recursos próprios e a ponderação de riscos de perdas. O índice é um conceito internacional definido pelo Comitê de Basileia.
*Fonte: Agência Brasil