A diretoria da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) apresentou os resultados positivos de 2022 dos planos de benefícios, na última quinta-feira (13), em São Paulo. O Plano 1 alcançou superávit de R$ 5,6 bilhões em 2022 e o Previ Futuro apresentou rentabilidade em todos os perfis de investimento, superior aos seus pares do mercado.
Segundo o relatório apresentado, em benefícios, a Previ pagou, no ano, R$ 15,3 bilhões aos mais de 100 mil associados, somente do Plano 1.
“Além desse valor injetado na economia, por meio dos aposentados e pensionistas, a Previ fechou o ano com recorde de R$ 267 bilhões em investimentos, o que aponta, mais uma vez, para a importância macroeconômica dos fundos de pensão”, afirmou o presidente da Previ, João Fukunaga.
Para o diretor eleito de Administração da entidade, Márcio de Souza, “esses resultados são explicados pela solidez da governança do maior fundo de pensão da América Latina”. Já o diretor eleito de Seguridade, Wagner Nascimento, ressaltou o trabalho da equipe para garantir a transparência das atividades.
“A Previ é o único fundo de pensão que coloca em seu site 100% dos seus investimentos. Lógico que não colocamos a nossa estratégia de investimentos, mas o passado a gente coloca. A gente, inclusive, disponibiliza os resultados mais rápido do que algumas empresas de capital aberto”, destacou Nascimento.
Segundo a diretora eleita de Planejamento da Previ, Paula Goto, a entidade está retomando este ano as apresentações presenciais, interrompidas por três anos em razão da pandemia de covid-19. Ela reforçou que esses encontros compõem o “objetivo de oferecer o melhor resultado para o associado, com transparência”.
Avaliação dos associados
A representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, também avaliou os resultados.
“Esses resultados positivos, e acima da média em comparação aos outros fundos fechados e planos de previdência do mercado, comprovam a eficiência do modelo de governança da Previ, baseada na eleição periódica de diretores e conselheiros eleitos pelos associados e associadas da entidade”, disse.
Fernanda também falou sobre a missão dos associados.
“Nossa missão, como associados da Previ, é continuar de olho na governança para que essa eficiência continue e também para que a gestão atenda nossas reivindicações”, completou.
Ela destacou ainda as cobranças para que os funcionários oriundos de bancos incorporados pelo BB tenham acesso igual à Previ e para a revisão da tabela de Pontuação Individual do Participante (PIP), aprovada na última renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), mas ainda sem implementação.
Mais saúde para os associados
Durante o encontro, Fukunaga apresentou os planos propostos pela nova gestão da Previ. Entre eles está uma parceria com a Cassi para atendimento aos associados da Previ, por meio das CliniCassi.
“A gente quer mudar um pouco a forma como se olha previdência e saúde, não como algo separado, mas algo junto. Porque não adianta eu, como associado, ter recurso financeiro, mas não ter saúde para gozar desse recurso financeiro”, explicou.
O presidente da Previ disse ainda que já houve um primeiro encontro com a direção da Cassi para a construção de um projeto piloto.
“Inicialmente, a gente vai começar na sede da Previ, que tem cerca de 500 funcionários vindos do banco, portanto associados à Previ. Vamos cadastrar todos no Estratégia Saúde da Família, fazendo uma ação de saúde junto com a Cassi. Tanto associados da Previ quanto da Cassi poderão passar em consultas lá dentro. Nesse espaço piloto teremos também o atendimento da Previ, tirando dúvidas, para gerar uma sala de convivência. O objetivo é, com isso, valorizar nossos modelos de atendimento da Previ e da Cassi”, completou.
*Fonte: Contraf-CUT