Bancários e Fenaban vão lançar programa de prevenção à violência de gênero

 

 

Comando Nacional dos Bancários e Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) se reúnem nesta segunda-feira (10). Na pauta, o lançamento do Programa Nacional de Prevenção à Violência contra as Mulheres.

O encontro está marcado para as 14h, no Hotel Intercontinental, em São Paulo, mas poderá ser acompanhado por transmissão ao vivo, nos canais do Youtube da Febraban e da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) – link aqui.

A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, confirmou sua participação on line. Também participam do evento as coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira (presidenta da Contraf-CUT) e Ivone Silva (presidenta do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região), além de representantes dos bancos.

 

Cobrança

 

 

A secretária da Mulher da Contraf-CUT, Fernanda Lopes, informou que no encontro as três ONGs contratadas pelos bancos vão apresentar os planos de trabalho.

 

“O combate ao assédio sexual é uma conquista da categoria, obtida na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Nessa ocasião, para atender nossa demanda, os bancos fizeram o compromisso de contratar entidades não governamentais para estabelecer programas de combate à violência e desigualdade de gênero”, explic ou Fernanda.

A implementação e divulgação de canais de combate à violência doméstica também é uma cobrança da categoria bancária.

 

“Nós estamos aguardando que o banco nos apresente um balanço sobre os programas, os números de atendimento e também que os canais sejam melhor divulgados para as funcionárias. Queremos entender como os canais estão funcionando, como está sendo a recepção das vítimas e o encaminhamento, inclusive, jurídico que os bancos estão dando às mulheres que fazem denúncias”, destaca Fernanda Lopes, lembrando que o combate à violência doméstica foi uma conquista da CCT de 2020 e que inclui a criação de um programa de prevenção à prática de violência doméstica e familiar contra bancárias, incluindo a criação de canais de acolhimento, orientação e auxílio às vítimas.

 

*Fonte: Contraf-CUT