A consulta a valores esquecidos no sistema financeiro foi reaberta às 10h desta terça-feira (28). Os saques vão ficar disponíveis a partir de 7 de março, depois de 11 meses fechados. Cerca de 38 milhões de pessoas físicas e 2 milhões de pessoas jurídicas têm cerca de R$ 6 bilhões a receber.
As consultas devem ser feitas pelo site Valores a Receber (SVR), administrado pelo Banco Central (BC). O sistema apresenta novidades importantes, como impressão de telas e de protocolos de solicitação para compartilhamento no Whatsapp e inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR.
Outra inovação é a sala de espera virtual, que permite que todos os usuários façam a consulta no mesmo dia, sem precisar de um cronograma por ano de nascimento ou de fundação da empresa.
Também haverá a possibilidade de consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. Assim como nas consultas a pessoas vivas, o sistema informará a instituição responsável pelo valor e a faixa de valor.
Quem tem conta conjunta terá mais transparência. Caso um dos titulares peça o resgate de um valor esquecido, o outro, ao acessar o sistema, conseguirá ver informações como valor, data e CPF de quem fez o pedido.
Fontes
O SVR engloba os seguintes valores, já disponíveis para saques no ano passado: contas corrente ou poupança encerradas; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito; recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados; tarifas cobradas indevidamente; e parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas indevidamente.
Atenção aos golpes
O Banco Central aconselha o correntista a ter cuidado com golpes de estelionatários que alegam fazer a intermediação para supostos resgates de valores esquecidos. O órgão esclarece que todos os serviços do Valores a Receber são totalmente gratuitos.
O Banco Central não envia links nem entra em contato para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais.
O BC também esclarece que apenas a instituição financeira que aparece na consulta do Sistema de Valores a Receber pode entrar em contato com o cidadão. O órgão pede que nenhum cidadão forneça senhas e esclarece que ninguém está autorizado a fazer esse tipo de pedido.
*Com informações da Agência Brasil