Para os bancários da Caixa, a PLR da Fenaban não é vantajosa em função do lucro projetado para este ano ser menor. Amanhã tem assembleia às 17h na Rua Evaristo da Veiga 37 (ao lado do Liceu).
A negociação da tarde desta quinta-feira entre o Comando Nacional dos Bancários, assessorado pela Comissão de Empresa dos Empregados da Caixa Econômica, e a direção do banco, não teve avanços.
A Caixa concordou em adotar o texto das cláusulas econômicas negociadas com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban): PLR de 90% do salário mais R$ 1.024 e adicional de 2% do lucro, reajuste de 6% e compensação dos dias parados até 15 de dezembro, sem desconto do excedente.
Por que a PLR não compensa na Caixa
Para os bancários da Caixa, a PLR da Fenaban não é vantajosa em função do lucro projetado para este ano ser menor. O adicional, segundo cálculos da comissão de negociação do banco, deverá ficar em R$ 527,98, bem abaixo do teto estipulado na negociação com a Fenaban.
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A Comissão de Empresa dos Empregados (CEE) da Caixa entende que, mesmo que haja diferenças entre as empresas, os funcionários da empresa têm o mesmo “patrão” dos empregados do Banco do Brasil, que receberão valores melhores. “Considerando a importância social da Caixa, o resultado não deve ser medido somente em números, mas também pelos resultados sociais que o banco alcança. O funcionalismo merece um plus para compensar estes valores reduzidos. Tudo que é realizado pela Caixa na área social tem a contribuição de todos os funcionários”, entende Ricardo Maggi, representante da Federação na CEE/Caixa.
Prossegue a negociação
A direção da CEF decidiu manter aberto o canal de negociação com os bancários. Não há nova reunião marcada, mas a CEE e o Comando Nacional devem ir a Brasília na próxima terça-feira, dia 13, para pressionar o banco a marcar novo encontro.
Fonte: Federação dos Bancãrios dos Estados do Rio e Espírito Santo