Nesta quarta-feira, tem assembleia para avaliar o 14º dia de greve e informar possível novo contato dos bancos. Comando Nacional se reúne em São Paulo para traçar estratégias.
Nesta quarta-feira, dia 7, tem assembleia às 19h para avaliar o 14º dia de greve e informar possível novo contato dos bancos. A reunião dos bancários de Niterói e Região será na Rua Evaristo da Veiga 37, Centro de Niterói, ao lado do Liceu Nilo Peçanha. Às 14h, o Comando Nacional dos Bancários se reúne em São Paulo para avaliar a greve e debater estratégias para as próximas etapas da mobilização.
Nos 16 municípios que compõem a base territorial do Sindicato, a greve continua absolutamente forte, com 100% das agências paralisadas, inclusive na Região dos Lagos (foto). No País, a greve atingiu 7.063 agências em todos os 26 estados e no Distrito Federal. O número é do levantamento realizado pela Confederação Nacional dos Bancários (Contraf-CUT), com dados encaminhados até as 20h pelos 134 sindicatos ligados ao Comando Nacional dos Bancários, incluindo Niterói e Região.
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O Comando Nacional não recebeu ainda nenhum contato dos banqueiros para a retomada das negociações. Na última rodada, realizada sexta-feira, dia 2, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) informou que na segunda-feira faria uma reunião com os presidentes dos bancos e que entraria em contato com a representação dos bancários para a realização de nova negociação, o que não aconteceu. Na ocasião, os bancos mantiveram a proposta rebaixada que já foi rechaçada pela categoria.
Banco do Brasil manda carta de coação
Os funcionários do Banco do Brasil receberam pelo correio interno uma mensagem de coação do Conselho Diretor da instituição na segunda-feira, dia 5. “Conclamamos o funcionalismo a retornar ao trabalho e dar um voto de confiança a essa disposição de entendimento”, diz o documento. E. resposta, o Sindicato está promovendo o Dia de Consciência no BB (leia mais aqui), fortalecendo as paralisações. Até agora, o maior banco do País não apresentou nenhuma proposta específica importante, como o PCS, retorno das substituições e isonomia.
As principais reivindicações dos bancários
A categoria reivindica 10% de reajuste salarial (sendo 5% de aumento real), Participação nos Lucros e Resultados (PLR) composta pelo pagamento de três alários, acrescidos de valor fixo de R$ 3.850. Os trabalhadores também querem a inclusão na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) de uma cláusula de proteção ao emprego em caso de fusão. Os bancários exigem ainda o fim do assédio moral e das metas abusivas, práticas que provocam o adoecimento dos trabalhadores.