Terminou neste domingo (8) o 32° Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CNFBB), que definiu o plano de atuação em defesa da instituição, que está sob ataque do governo Bolsonaro. A opinião foi unânime: é necessário lutar para não retroceder.
“Foi muito importante a aprovação da resolução pela mobilização e participação nas atividades do Dia Nacional de Luta e Paralisações contra a PEC 32, que, com a desculpa de promover uma ‘reorganização’ da administração pública, ataca os funcionários públicos e seus direitos e prejudica o oferecimento de serviços públicos à população brasileira”, destacou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, que é uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.
Durante o congresso, foram realizados seminários sobre a Caixa de Assistência dos funcionários (Cassi) específicos sobre saúde e outro sobre previdência estão entre os destaques. Resoluções sobre a unidade dos empregados na defesa do BB e dos demais bancos e empresas públicas, que estão sob ataque do governo Bolsonaro, também foram debatidas. “Trata-se de um governo que não tem compromisso com os trabalhadores e quer acabar com o patrimônio do país”, completou Juvandia.
“É importante refletirmos sobre a Cassi e os plano de saúde e de previdência dos funcionários, que são muito afetados pelos ataques que estão sendo promovidos pelo governo federal, mas também pelas resoluções 23 e 25 da CGPAR (Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União)”, destacou. “Agora, é mobilizar os funcionários para a luta da categoria”, disse o coordenador da Comissão de Empregados do Banco do Brasil, João Fukunaga.
Correios – A secretária de Juventude e representante da Contraf-CUT na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, destacou também a moção em defesa da luta contra a privatização dos Correios. “Não apenas o Banco do Brasil, mas os demais bancos e as empresas públicas estão sob ataque. Um exemplo é a aprovação da privatização dos Correios nesta semana na Câmara dos Deputados”, ressaltou Fernanda.