Sindicalistas e direção do banco voltam à mesa de negociações específicas nesta terça-feira, 1º de setembro. Será exigido o fim da sobrecarga de trabalho e do assédio moral.
Nesta terça-feira, 1º de setembro, representantes dos funcionários e da direção do Banco do Brasil voltam à mesa de negociações da Campanha Nacional. Nesta segunda rodada de questões específicas, o tema serão as reivindicações sobre saúde e condições de trabalho.
Entre as principais demandas dos bancários está o fim da sobrecarga de trabalho, que aumenta o estresse e as doenças ocupacionais dos funcionários do banco, e do assédio moral, que tem sido uma constante na empresa, especialmente nas agências. Para isso, os trabalhadores cobram a contratação de novos bancários. Nos últimos tempos, a quantidade de trabalhadores não cresceu na mesma proporção que o número de contas do banco, o que tem gerado grande concentração de trabalho, principalmente nas agências.
Na primeira negociação específica, dia 24 de agosto, depois de muita pressão dos funcionários, a diretoria do banco voltou atrás e se comprometeu a não mais reduzir os salários dos gerentes de módulo que não obtiveram as certificações exigidas. Os trabalhadores garantiram ainda a ampliação do prazo para as certificações e a devolução dos valores já descontados. Na mesma oportunidade, a validade do atual acordo aditivo foi prorrogada por mais 30 dias.
Veja as principais reivindicações sobre Saúde e Condições de Trabalho:
– Cobrar o fim do assédio moral nas dependências do banco.
– Impedir o estabelecimento de metas abusivas.
– Criação de comissões de ética mistas banco/sindicato para a apuração de denúncias.
– Fortalecimento do programa de Atenção Integral à Saúde, que está sendo colocado em segundo plano pela atual gestão da Cassi e do banco.
– Recomposição das equipes de saúde da família nas unidades Cassi.
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