Fontes do jornal “O Globo” dão conta de que o novo presidente do Banco do Brasil, André Brandão, pode deixar o cargo após apenas dois meses depois da posse. Informações obtidas pela reportagem do jornal apontam que houve mudanças na cúpula do banco, o que desagradou integrantes do governo de Jair Bolsonaro. Um nome já é buscado para a substituição.
Dois nomes relacionados ao ex-presidente do BB, Rubem Novaes, que é ligado ao Paulo Guedes, ministro da Economia, foram retirados da direção do banco, o que gerou a revolta do comandante da economia brasileira. Alberto Alves, nomeado na cota pessoal do presidente da instituição, e Carlos Hamilton Araujo, então vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores, foram retirados do BB. Araújo, no entanto, assumiu a presidência da Cateno, empresa da área de cartões do BB e Bradesco.
A equipe econômica do governo, comandada por Guedes, também afirma que Brandão também não estaria cooperando com a desestatização das unidades do banco. Um acordo firmado para que o presidente do BB ocupasse a posição seria de que ele teria que dar celeridade à venda de ativos e que isso não está acontecendo.
Além disso, uma planejada abertura de capital (IPO, da sigla em inglês) da Elo, empresa de cartões que o BB tem em sociedade com Bradesco e Caixa Econômica Federal, não estaria acontecendo.
Procurada, a assessoria do Banco do Brasil informou que não comentaria o assunto.