A divulgação do relatório contável do banco Bradesco revelou um lucro líquido de R$ 22,582 bilhões no ano de 2019 e de R$ 4,883 bilhões no 4º trimestre de 2019. Um crescimento de 18,32% comparado a 2018 quando o lucro do banco ficou em R$ 19 bilhões. Quando se desconsidera os efeitos extraordinários, o valor é ainda maior: R$ 25.887 bilhões.
O segundo maior banco privado do país apresentou crescimento de 13,8% na carteira de crédito expandida em 2019, de R$ 531,6 bilhões para R$ 604,9 bilhões. A expansão veio do segmento de pessoas físicas, que subiu 19,2% em um ano, somando R$ 232,2 bilhões.
Segundo o balanço do Bradesco, ao final de 2019, o valor de mercado do banco chegou a R$ 282,1 bilhões, equivalente a 2,1 vezes o patrimônio líquido, com crescimento de 16,3% em comparação a 2018 e de 7,8% no trimestre.
O quadro do banco era composto por 97.329 funcionários, sendo 86.213 do Bradesco e 11.116 de empresas ligadas – queda de 1,3% em relação a 2018 (98.605 empregados). Mesmo com os lucros vultuosos, o Bradesco demitiu 3,4 mil funcionários através do programa de demissão voluntária.
O fechamento de agências também foi considerável. Saltou de 4.617 em 2018 para 4.478 ao final de 2019 – queda de 3%.