A Caixa Econômica Federal completou neste domingo (12/01) 159 ano de fundação enfrentando o maior desmonte do banco em décadas. A semana será marcada por protestos de funcionários que defendem o banco 100% público.
O banco sofre com a venda de ativos, reestruturação que objetiva levá-la à privatização e também ameaça aos seus empregados. O fatiamento da empresa tem que ser mostrado à população.
A Caixa deveria ter muito a comemorar pelos anos de serviço prestados à população, graças ao seu caráter público. É por meio de setores, como as loterias, os seguros e os cartões, que a Caixa financia o sonho da casa própria, do acesso à faculdade com o Fies e do crédito mais barato.
O banco também é o responsável pelo intermédio dos recursos para o Minha Casa Minha Vida, o maior programa habitacional do Brasil. Além disso, parte do dinheiro arrecadado com as loterias é aplicado no esporte, na cultura e na segurança nacional. Com a venda dessas áreas e a retirada do FGTS, o Brasil todo perde.
A venda de áreas mais rentáveis do banco, como seguros e cartões, foi anunciada para este primeiro semestre de 2020. Além disso, o banco também prepara reestruturação em sua rede de varejo que poderá causar mais prejuízos à qualidade do atendimento, já precário devido à falta de empregados. E prosseguem ameaças sobre o fundo de pensão e o Saúde Caixa.
A Caixa tem hoje quase 20 mil empregados a menos. Além disso, em 2019, se desfez de ativos na ordem de R$ 15 bilhões que foram usados ao Tesouro para pagar juros da dívida pública.
O propósito do governo é de fato acabar com o patrimônio público.
O momento é de união tanto dos empregados quanto da população para defender o patrimônio brasileiro. A Caixa é essencial em áreas como habitação, saneamento, infraestrutura, educação, esporte, cultura, agricultura, ou seja, para a vida dos brasileiros.
#ACAÍXAÉTODASUA