Que a Caixa Econômica tem mostrado pouco respeito para com seus empregados, todo mundo já havia observado. E as mudanças implementadas pelo banco na nova versão da RH 184, implementada em 9 de maio, só reforçam isso. Depois de analisar essa nova versão, a Contraf-CUT e o Sindicato reprovam veementemente as alterações não negociadas no GT sobre o fim do descomissionamento arbitrário. Além de não retirar o descomissionamento de empregados em férias e em licença saúde, reivindicada pelos empregados, a Caixa descomissiona mulheres em licença-maternidade.
O protesto dos representantes dos bancários será apresentando em reunião com o banco no dia 25, quando também será cobrada reparação na RH.
As primeiras denúncias de descomissionamento de gestantes foram identificadas pela primeira vez em São Pauloe e foram repassadas à presidência do banco e à direção, que fez a absurda alegação de que “o normativo permite”.
As reivindicações serão reforçadas na reunião marcada para o dia 25. Além disso, os representantes dos trabalhadores vão cobrar para que os empregados não tenham retaliação por participaram da greve geral de 28 de abril contra as reformas defendidas pelo governo golpista de Temer, o reconhecimento dos empregados e mais contratações.
Apesar do descomissionamento arbitrário permanecer, houve alguns avanços na alteração do RH, como a manutenção do exercício e o pagamento da função por ao menos 60 dias, e a eliminação da possibilidade de aplicar a dispensa na instauração da análise preliminar em processos disciplinares, que travam um pouco as arbitrariedades.
Fonte: ContrafCut