O Sindicato paralisou durante 24 horas, nesta terça-feira, dia 30, todas as 36 unidades bancárias do Centro de Niterói, incluindo agências e postos. A greve de 24 horas foi aprovada pela assembléia de segunda-feira, que reuniu cerca de 250 bancários em Niterói, e pela plenária, que reuniu cerca de 30 bancários em Cabo Frio.
O Sindicato paralisou durante 24 horas, nesta terça-feira, dia 30, todas as 36 unidades bancárias do Centro de Niterói, incluindo agências e postos. A greve de 24 horas foi aprovada pela assembléia de segunda-feira, que reuniu cerca de 250 bancários em Niterói, e pela plenária, que reuniu cerca de 30 bancários em Cabo Frio.
A Avenida Amaral Peixoto, principal corredor financeiro da cidade, foi decorada com bolas pretas (foto inferior à direita), em protesto contra a intransigência dos banqueiros na negociação.
O Comando Nacional dos Bancários se reunirá quarta-feira, dia 1º, para avaliar as paralisações em todo o País e decidir as orientações para os sindicatos a respeito do prosseguimento do movimento.
A proposta de reajuste de 7,5% apresentada pela Fenaban na semana passada inclui 0,35% de aumento real (a inflação do período foi de 7,15%). Mas o Comando Nacional dos Bancários rejeitou a proposta no ato da apresentação, por considerá-la muito abaixo da reivindicação da categoria, de 5% de aumento real.
Banco do Brasil e Caixa sem avanços
A segunda rodada de negociação das reivindicações específicas do funcionalismo do Banco do Brasil, realizada segunda-feira, dia 29, terminou sem avanços. Foram discutidas a PLR, questões referentes à fusão com o Besc e as ressalvas à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). O banco afirmou que pretende manter o modelo de PLR adotado nos últimos semestres.
Na negociação específica da Caixa Econômica, também não houve avanços. Sexta-feira, dia 26, os representantes dos empregados apresentaram demandas relacionadas ao método de custeio do REG/Replan, contratação de pessoal, critérios para a promoção por mérito do novo Plano de Cargos e Salários (PCS), recomposição do poder de compra dos salários, democratização da gestão e aumento do número de liberação de dirigentes sindicais.