Negociações com a Caixa são retomadas nesta terça-feira (24)

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), assessorada pela Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), retoma nesta terça-feira (24) a mesa de negociação permanente com o banco público.  A primeira reunião de 2017 acontece no momento em que aumenta o descontentamento dos trabalhadores com as medidas arbitrárias adotadas pela direção da empresa, que visam o seu desmonte e precarizam as condições de trabalho.

 

“A continuidade da reestruturação, o fechamento de agências ditas deficitárias pela lógica exclusiva dos mercados, as agências digitais e a verticalização da rede que ameaça tirar funções das agências e precarizar ainda mais o atendimento à população e as condições de trabalho são partes da estratégia para desmonte do papel social da Caixa”, alerta Dionísio Reis, coordenador da Comissão Executiva.

 

Além desses pontos estará em debate também os Grupos de Trabalho sobre descomissionamento e caixa minuto.  “A Caixa apresentará uma proposta de revisão do RH184. Existem avanços frente à situação de hoje, mas ainda não é o que queremos e vamos lutar para melhorá-la. Vamos continuar cobrando a adoção das outras propostas construídas pelos empregados e suas entidades representativas”, afirmou Dionísio.

 

No dia 12 de janeiro, quando o banco completou 156 anos de fundação, os trabalhadores realizaram um Dia Nacional de Luta em todo o pais contra os descomissionamentos sem critérios e outras situações existentes na Caixa, que favorecem o assédio moral e a desvalorização dos empregados.

 

Preparatória

 

A Comissão Executiva dos Empregados, que é formada por representantes de sindicatos e federações, realiza reunião preparatória nesta terça-feira, pela manhã, na sede da Fenae, em Brasília.

 

A CEE/Caixa vai debater os pontos da negociação: propostas dos GTs de descomissionamentos e caixa minuto, continuidade da reestruturação, Saúde Caixa, avaliador de penhor, agências deficitárias, agências digitais e redes de operação.

 

Fonte: Contraf-CUT com Fenae