Além de cortar postos de trabalho, sobrecarregando bancários e precarizando o atendimento à população, os bancos ganham com a rotatividade. Entre janeiro e novembro do ano passado, os trabalhadores admitidos em instituições financeiras ingressaram recebendo em média 59% do que ganhavam os bancários que deixaram os bancos.
Os bancos lucraram mais de R$ 64 bilhões entre janeiro e setembro do ano passado, o que não justificam os cortes de postos de trabalho. As dispensas elevam ainda mais o nível de desemprego no país e sobrecarrega os bancários que permanecem que já sofrem com assédio moral e pressão para cumprimento de metas abusivas.
Apenas em 2013 (ano com as estatísticas mais recentes), mais de 18 mil bancários foram afastados, de acordo com dados do INSS, em todo o país. Do total de auxílios-doença concedidos, 52,7% tiveram como causas principais transtornos mentais e doenças do sistema nervoso.