Tornam-se freqüentes os seqüestros de bancários e suas famílias para retirada de dinheiro nas agências. O
Sindicato cobra dos bancos mais segurança e respeito vida.
Segurança será uma das reivindicações principais na campanha deste ano, que começou com quatro assaltos nos primeiros dez dias úteis. Em março, a tendência se confirmou: famílias de dois tesoureiros foram seqüestradas, enquanto eles eram obrigados a ir retirar dinheiro das agências, no Itaú Rocha e no Real Shopping Itaipu – o mesmo tipo de crime que aconteceu no Itaú e no Santander de São Gonçalo, em janeiro.
O bancário do Real de Itaipu encontrou os bandidos em seu quintal e foi obrigado a ir com o próprio carro à agência retirar R$ 300 mil, enquanto era seguido por outro veículo com sua mulher e seu filho de 7 anos. Quando a família foi libertada, o bancário avisou ao banco e ao Sindicato. Os sindicalistas Paulo Celso e Júlio Pessoa entraram em contato com o diretor intersindical do Real, Alberto Camacho, exigindo a emissão de Comunicado de Acidente de Trabalho (CAT), o que só foi feito após negociação.
Filha de 5 anos em risco
No Itaú Rocha, seqüestraram a esposa e a filha de 5 anos do tesoureiro, que avisou ao banco enquanto seguia para a agência. O Itaú, irresponsavelmente, acionou o sistema de alarme, e o cerco da polícia pôs em risco a vida dos reféns. Felizmente, não houve feridos. O banco se comprometeu a dar assistência ao bancário e à sua família, após reunião com os sindicalistas Jorge Antônio, Miro Baptista, Júlio Pessoa e Altair Marinho.