Com o lucro líquido de R$ 10,5 bilhões no ano passado, o Itaú-Unibanco anunciou que não pagará os 2,2 salários de regra básica da PLR para todos os funcionários.
Em resposta à reivindicação da Contraf-CUT, o Itaú-Unibanco informou nesta quarta-feira que fará o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e da Participação Complementar nos Resultados (PCR) na sexta-feira 26 de fevereiro.
Com o lucro líquido de R$ 10,5 bilhões no ano passado, o Itaú-Unibanco anunciou que não pagará os 2,2 salários de regra básica da PLR para todos os funcionários, porque a distribuição de 5% do lucro líquido não atinge o patamar de 2,2 salários.
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Dos 88 mil bancários da instituição, os 46% que se encontram nas faixas salariais iniciais receberão os 2,2 salários de PLR. Os outros 54% embolsarão a regra básica (90% do salário mais R$ 1.024) majorada, porém, sem atingir o teto de 2,2 salários.
O valor adicional da PLR será de R$ 2.100 (descontados os R$ 1.050 já pagos em outubro), que representa o teto da regra dos 2% do lucro líquido. Além disso, também serão pagas as diferenças da PCR, no valor de R$ 1.500 (descontada a antecipação de R$ 700).
A fórmula mais simplificada e justa de pagamento da PLR e do valor adicional foi uma conquista da campanha nacional dos bancários do ano passado. “Todos se lembram que os bancos queriam reduzir o pagamento da PLR e foi preciso a categoria fazer uma greve nacional de 15 dias para mudar o modelo de cálculo e a distribuição da participação nos lucros, o que foi um avanço para os trabalhadores”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.
“O que é inadmissível é o maior banco privado do país não contemplar todos os seus funcionários com a PLR cheia de 2,2 salários. E isso vamos cobrar do banco”, adverte Carlos Cordeiro.
Fonte: Contraf-CUT