Na reunião desta terça-feira, conquistada após a paralisação do dia 25, Sindicato apresentou reivindicações sobre as denúncias de exploração nas agências.
Em reunião realizada nesta terça-feira, 2 de fevereiro, o Sindicato conseguiu que o Itaú se comprometesse a apresentar até dia 21 soluções para todas as reivindicações apresentadas em relação à exploração dos funcionários que vem acontecendo nas agências. A reunião foi conquistada após paralisação que o Sindicato fez dia 25 de janeiro (leia mais aqui).
“A discussão foi muito positiva. O banco se comprometeu a levar as reivindicações para os responsáveis de cada setor reclamado e dar resposta até dia 21 ou abrir discussão para resolver o problema”, disse Fabiano Júnior, presidente do Sindicato. Além de Fabiano, participaram da reunião os sindicalistas Miro Baptista, Altair Ramos, Simone Torres, José Gulherme da Cunha e Genir Vicente. Representando o banco, participaram o superintendente de Relações Sindicais, Geraldo Martins, e dois diretores de Recursos Humanos.
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Sobrecarga no atendimento
O Sindicato tem recebido diversas denúncias sobre exploração em várias agências. A falta de funcionários e a pressão exagerada por metas faz com que caixas “almocem” no próprio guichê, sem poder sair da agência, e acabem fazendo horas-extras sem receber. Além da sobrecarga no atendimento, eles ainda são obrigados a vender produtos aos clientes. Tesoureiros e gerentes operacionais muitas vezes precisam deixar suas funções para também atender no caixa.
Confira abaixo os problemas que foram apresentados ao banco e terão resposta até o dia 21:
– Horário de abertura das agências anterior ao previsto em lei;
– Desvio de função de gerente operacional e tesoureiro;
– Desvio de função dos caixas (venda de títulos de capitalização, seguro e outros produtos);
– Horário de pausa para lanche e almoço não respeitado pelo banco;
– Funcionários de seis horas com extensão da jornada para oito horas diárias sem horário de almoço;
– Assédio moral de GSOAS (superiores hierárquicos de gerentes operacionais);
– Telefone 0800 do setor de Recursos Humanos inoperante;
– Aumento significativo de pedidos de demissão;
– Férias impostas sem negociação;
– Nova conta de FGTS para funcionários do Unibanco;
– Taxa de juros de cartão de créditos dos funcionários exorbitante;
– Exposição dos funcionários em relação às metas, em quadros;
– Carência nas migrações do plano de saúde.