Terminou dia 23 de março o prazo de 30 dias que a direção do Itaú havia pedido ao Sindicato para extinguir a abertura antecipada de agências em Niterói e Região.
Terminou dia 23 de março o prazo de 30 dias que a direção do Itaú havia pedido ao Sindicato para extinguir a abertura antecipada de agências em Niterói e Região. No entanto, várias agências de Niterói, São Gonçalo e Maricá cotinuam abrindo antes das 10h, sem nenhum amparo legal.
Essa abertura antecipada irregular é a principal causa da exploração dos bancários e gerou uma paralisação de 24 horas na agência Niterói em janeiro, arrancando a negociação que aconteceu em fevereiro (saiba mais aqui) e onde ficou estabelecido o prazo de 30 dias para fim da abertura antecipada em todas as agências.
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“Abrir antes provoca extrapolação da jornada de trabalho e excesso de horas extras. Leva funcionários de seis horas a trabalharem oito e até 10 horas por dia e gerentes operacionais ou tesoureiros terem que atender clientes no guichê”, alertou Fabiano Júnior, presidente do Sindicato. Como o banco não cumpre sua palavra, a qualquer momento o Sindicato pode promover novos protestos, inclusive paralisação de agências, pois essa parece ser a única forma de fazer o Itaú respeitar seus funcionários.
Fabiano ressalta que a abertura antecipada em Niterói e Região vem burlando o programa Agir, o que torna desleal a concorrência com as regionais que cumprem o horário previsto em lei. A negociação que havia estabelecido o prazo de 30 dias aconteceu no Departamento de Recursos Humanos do Itaú, no Centro do Rio. Além de Fabiano, os bancários foram representados pelos sindicalistas Altair Ramos, Ângela Abreu, Genir Vicente, Guilherme Cunha, Miro Baptista e Simone Torres. Pelo banco, participaram Geraldo Martins, Bruno e Irinéia — todos do RH.