A Federação Nacional dos Bancos negou todas as reivindicações relativas a emprego na negociação desta terça-feira, dia 8 (foto).
A Federação Nacional dos Bancários (Fenaban) tratou com absoluto descaso as reivindicações relativas ao emprego apresentadas pelo Comando Nacional dos Bancários nesta quarta-feira, dia 8, na terceira rodada de negociações da Campanha Nacional 2010 (foto).
Os bancos deixaram claro que não consideram prioridade discutir proteção contra demissões imotivadas, mais contratações e o fim dos correspondentes bancários. A discussão sobre emprego prossegue nesta quinta-feira.
Com essa postura intransigente, os bancos estão empurrando os bancários para a greve. Eles estão se recusando a discutir questões que a categoria considera da maior importância, como o emprego, pois afeta diretamente outros temas, como saúde, condições de trabalho e remuneração, além da melhoria do atendimento aos clientes.
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O Comando Nacional apresentou aos representantes dos bancos os dados preocupantes da Pesquisa sobre Emprego Bancário que a Contraf-CUT e o Dieese vêm realizando desde o início de 2009.
No ano passado e nos primeiros seis meses de 2010, os bancos desligaram 48.295 bancários, mais de 10% da categoria. E as contratações são em número pequeno comparado com os resultados astronômicos do sistema financeiro.
Para um lucro líquido de R$ 24,7 bilhões no primeiro semestre deste ano, eles criaram 9.048 postos de trabalho, o equivalente a 0,61% dos 1,47 milhão de empregos gerados por toda a economia.
Foto: Jailton Garcia/Contraf-CUT