Os lucros acumulados no exercício de 2010 permitem efetuar contribuições generosas para auxiliar na imensa tarefa de reconstruir as cidades atingidas.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) remeteu uma carta para o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Fábio Barbosa, propondo que os bancos destinem recursos financeiros, dentro do menor prazo possível, para socorrer as vítimas das enchentes, como forma de responsabilidade social.
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“Se as instituições financeiras realmente valorizam o meio ambiente, a sustentabilidade e o planeta, como prometem em sucessivas propagandas na televisão, não poderão deixar de alocar investimentos para socorrer as populações e os municípios duramente afetados pelas chuvas”, afirma o secretário-geral da Contraf-CUT, Marcel Barros. “Os lucros acumulados no exercício de 2010 permitem efetuar contribuições generosas para ajudar na imensa tarefa de reconstruir as cidades atingidas e resgatar a dignidade das pessoas”, justifica.
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No documento, a Contraf-CUT manifesta “a enorme preocupação dos trabalhadores do ramo financeiro diante da maior catástrofe natural do Brasil, ocorrida nesta semana na região serrana do Rio de Janeiro, que já provocou mais de 500 mortes, milhares de pessoas desabrigadas, centenas de moradias destruídas e outros prejuízos irreparáveis, em razão de enxurradas, alagamentos, queda de barreiras nas estradas e desmoronamento de encostas. Também ocorreram chuvas fortes em outros estados, como São Paulo e Minas Gerais, deixando igualmente milhares de vítimas”.
A Contraf-CUT, em conjunto com os Sindicatos dos Bancários de Teresópolis, Petrópolis e Nova Friburgo, está incentivando entidades sindicais em todo país a prestar solidariedade, solicitando doações para ajudar as famílias desabrigadas. Outras ações sociais, ao lado das iniciativas dos governos, estão sendo organizadas em várias cidades para levar alimentos e outros auxílios.
“Nós avaliamos que neste momento difícil de dor e tristeza cada um de nós deve fazer a sua parte”, destaca Marcel.
Fonte: Contraf-CUT