Segunda, 20 Maio 2024

Facebook

Bancários no Fórum Social Mundial

Publicado em Saldo Médio Segunda, 25 Janeiro 2010 22:00

Dez anos dapós sua criação, o Fórum Social Mundial, cuja abertura aconteceu na segunda-feira, dia 25, em Porto Alegre, fez avaliações sobre os avanços, as vitórias, as fragilidades e as tendências criadas em uma década de sua existência.

Os bancários de Niterói e Região foram representados neste evento pelos sindicalistas Euclides Neto e Suez Santiago (foto). O Twitter do Sindicato reproduziu todos os posts escritos por Euclides sobre o Fórum, em tempo real (clique aqui para ler).

Na quarta-feira, dia 27, bancários promoveram uma oficina sobre o sistema financeiro. O tema "Um Outro Sistema Financeiro é Possível" foi desenvolvido a partir da exposição da professora americana Susan George, radicada na França. Em seguida, houve apresentação do professor de economia política da PUC de São Paulo e assessor da Contraf-CUT, Carlos Eduardo Carvalho, que focou o mesmo tema sob a ótica brasileira. Carvalho também foi assessor da Confederação Nacional dos Bancários (CNB) e publicou livros sobre a sua área de atuação.

> Receba as notícias sobre os bancários no celular.
> Acompanhe as notícias do Sindicato no Twitter.
> Comunique-se com o Sindicato no Orkut.
> Assista a vídeos dos bancários no Youtube.
> Veja fotos sobre os bancários no Picasa.

Centenas de pessoas lotaram a Usina do Gasômetro, na capital gaúcha, para acompanhar o “Seminário Internacional 10 anos Depois”. Participantes históricos do FSM, como Chico Whitaker, vereador do PT de São Paulo, e o empresário Oded Grajew, disseram que o Fórum tem como objetivo oferecer um espaço de construção de alianças, uma vez que o movimento alternativo para o mundo se fortalece através da convergência das diversidades e da criação de parcerias para se opor a globalização neoliberal.

“O FSM não pode impor prioridades nem estipular bandeiras, uma vez que sua principal característica é não obrigar nenhum ator/participante a abrir mão de suas prioridades. Por outro lado, incentiva a adoção de novas culturas civilizatórias, e propaga as idéias de responsabilidade individual e coletiva no cotidiano e nas ações em campos como meio ambiente, relações de trabalho, consumo”, defende Grajew.

O secretário de reelações internacionais da CUT João Felicio disse que é preciso dar um passo a frente no que se refere a ações concretas. Ele ressaltou que o grande diferencial do Fórum sempre foi o ineditismo das idéias. “Essa idéia deu tão certo que já estamos comemorando 10 anos de FSM. O nosso Fórum deu muito certo, ao contrário do Fórum de Davos, que não foi capaz de prever a crise financeira que enfrentamos, coisa que falávamos há bastante tempo”, destaca.