Entre as atividades consideradas essenciais das instituições financeiras contidas no decreto do Governo Federal, estão a compensação bancária, a redes de cartões de crédito e débito, os caixas bancários eletrônicos e outros serviços não presenciais.
Atendendo a um reivindicação dos bancários, a Fenaban agendou uma reunião por videoconferência com o Comando Nacional dos Bancários para às 11h da manhã desta segunda-feira (23/03) para debater a situação do trabalho dos bancários diante da crise do coronavírus.
O Sindicato dos Bancários de Niterói e região encaminhou ofício à Fenaban pedindo o fechamento das agências bancárias como medida de prevenção ao coronavírus.
O Comando Nacional vai expor sua preocupação com os bancários pelo fato de as agências bancárias permanecerem lotadas nos últimos dias.
O decreto editado pelo Governo Federal limita a atuação dos governos estaduais e dos prefeitos, em relação as atividades comerciais, que vinham sendo proibidas de abrir as portas em muitas regiões. Na próxima semana tem pagamento dos aposentados, que tradicionalmente aumenta o movimento nos bancos expondo a riscos a categoria e os próprios usuários.
Governador do Rio também agenda reunião
O Sindicato dos Bancários de Niterói e região oficiou o Governador do Estado, Wilson Witzel, e também prefeitos municipais da base territorial atendida pelo Sindicato, recomendando medidas mais efetivas no combate à proliferação do Covid-19, inclusive com o fechamento de agências bancárias.
Como o Seeb-Nit, outras entidades também solicitaram intervenção do governo do Estado que agendou também para segunda-feira uma reunião com setores do movimento sindical para ouvir as reivindicações.
Na sexta-feira (20/03), o Governador Wilson Witzel com a Bancada Federal do Rio de Janeiro. Os deputados federais da base do Rio de Janeiro, Paulo Ramos (PDT), Jandira Feghali (PCdoB) e Benedita da Silva (PT) participaram do encontro e falaram da urgente necessidade de o governador determinar o fechamento das agências ante a gravidade da situação. O apoio dos deputados certamente influenciou a decisão do governo de receber os dirigentes sindicais.
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