A classe trabalhadora vive um momento conturbado com ataques a direitos históricos sendo perseguidos e ameaçados pelas reformas trabalhista e previdenciária. O país, tomado pela corrupção e governado por um golpe parlamentar agoniza em sua economia e no alto índice de desemprego. Mas nem tudo está perdido. Em Niterói, a classe trabalhadora se uniu e com a força dos Sindicatos conduziu até Brasília vários dirigentes sindicais para lutar contras as reformas e também por eleições diretas.

Um ônibus lotado por dirigentes seguiu para Brasília para o grande ato dos trabalhadores no último dia 24/05. Mais de 20 horas de viagem apenas de ida. Na capital federal, os representantes enfrentaram a repressão policial naquela que foi a maior manifestação da classe trabalhadora da história reunindo mais de 100 mil pessoas de caravanas de todo país.

Niterói deu um show, a exemplo do que fez na greve de 28 de abril. Representantes dos Sindicatos dos Bancários de Niterói e região, Sindicato dos Metalúrgicos e região, Sindicato dos Sindicatários e Sindicato dos Vigilantes de Niterói e região representaram suas classes na luta em defesa dos direitos.

O presidente da CUT disse que a marcha reuniu mais de 200 mil pessoas, mas, o mais importante da manifestação desta quarta-feira foi que os trabalhadores enfrentaram os golpistas. “A conclusão do golpe é a aprovação das reformas trabalhista e da Previdência. Nós não vamos permitir que eles façam. Esse é o início de nossa luta. Vamos continuar nas ruas e fazer uma greve ainda maior do que a que fizemos no dia 28 que foi a maior greve da história do Brasil”, afirmou Freitas.

A direção do Sindicato dos Bancários de Niterói parabeniza e agradece a confiança e mobilização de outras categorias. Essa unidade em Niterói é muito importante para manter uma luta forte e capaz de derrubar os absurdos impostos por empresários e pelo governo golpista. A luta continua e a força sempre vem da unidade.

Fonte: Imprensa Seeb-Nit