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Santander vai reintegrar demitidos irregularmente e indenizar os demais

Publicado em Notícias Quarta, 19 Dezembro 2012 22:00
Garantias são resultados do Dia Nacional de Lutas. Em Niterói, o Sindicato fechou oito agências na última terça-feira, 18.
Em audiência no TRT-RJ na manhã desta quarta-feira o banco Santander se comprometeu a reverter as demissões irregulares e também a reintegrar funcionários em situações específicas como proximidade do período pré-aposentadoria e portadores de HIV positivo, câncer e lupus. Também foi acordado que os demitidos com mais de 10 anos de banco receberão um abono e que os com menos tempo de casa receberão um salário nominal – limitado a R$ 5mil – e mais seis meses de auxílio-alimentação. O banco se comprometeu também a não fazer mais demissões este ano. O acordo será estendido a todo o estado do Rio de Janeiro e ao Espírito Santo. O acordo é semelhante ao que está sendo costurado pelo TRT-SP com o Seeb São Paulo. A audiência final deste acordo está marcada para dia 20, mas tudo indica que será aprovado. Na audiência no Rio, a extensão do acordo paulistano foi uma proposta feita pelo Ministério Público do Trabalho. Os representantes do Seeb-Rio e da Federação consultaram dirigentes de outros sindicatos da base e concordaram. “Consideramos positiva esta audiência, não só por causa das demissões revogadas, mas também pela extensão da decisão aos dois estados e pelo compromisso que o banco assumiu de não demitir mais em 2012”, avalia Almir Aguiar, presidente do Seeb-Rio. Foi uma vitória apenas parcial, já que não haverá reintegração de todos os demitidos. “É possível que os reintegrados acabassem sendo demitidos ao longo dos próximos meses, e sem nenhum tipo de indenização”, pondera Paulo Garcez, diretor da Federação que representou a entidade na audiência. Mas alguns sindicatos do país estão pleiteando na Justiça a reversão total das demissões. Foi o caso do Seeb-Campinas, que obteve liminar que obriga o Santander a revogar todas as 30 dispensas feitas na base, sob pena de multa de R$ 100 mil por cada demitido. Procurado pelo sindicato, o Ministério Público do Trabalho ajuizou uma Ação Civil Pública contra o banco argumentando que, de acordo com decisão do TST, as demissões em massa devem ser negociadas previamente com o movimento sindical. Fonte: Da Redação - FEEB-RJ/ES > Curta a amizade do Sindicato no Facebook. > Acompanhe as notícias em tempo real no Twitter. > Comunique-se com o Sindicato no Orkut. > Assista a vídeos dos bancários no Youtube. > Veja fotos sobre os bancários no Picasa. > Receba as notícias sobre os bancários no celular.