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Contraf-CUT e CNTV defendem obrigatoriedade das portas giratórias

Publicado em Notícias Quinta, 26 Abril 2012 21:00
Os dirigentes sindicais também reforçaram outras medidas de prevenção contra assaltos e sequestros, como forma de atualizar com avanços a lei federal nº 7.102/83, que trata da segurança nos estabelecimentos financeiros.
Em reunião ocorrida nesta sexta-feira (27), em São Paulo, a Contraf-CUT e a Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) reafirmam a obrigatoriedade das portas giratórias com detectores de metais antes do autoatendimento no projeto de lei que cria o estatuto de segurança privada, que está em fase de elaboração no Ministério da Justiça. As portas giratórias foram instaladas no final dos anos 90, após forte pressão dos sindicatos e aprovação de leis municipais. A experiência revela que elas têm sido eficientes na redução dos assaltos. Segundo a estatística nacional da Febraban, houve 1.903 ocorrências em 2000. O número caiu para 369 em 2010, uma queda de 80,16%. Já em 2011, quando alguns bancos retiraram essas portas, foram apurados 422 assaltos, um crescimento de 14,36% em relação ao ano anterior. Os dirigentes sindicais também reforçaram outras medidas de prevenção contra assaltos e sequestros, como forma de atualizar com avanços a lei federal nº 7.102/83, que trata da segurança nos estabelecimentos financeiros. "Também queremos a presença de vigilantes armados nas agências e postos de atendimento bancário, câmeras internas e externas com monitoramento em tempo real, vidros blindados nas fachadas, biombos entre a fila de espera e a bateria de caixas, divisórias individualizadas e opacas entre os caixas eletrônicos, e escudos de aço com assento para utilização dos vigilantes, dentre outros equipamentos", destaca o secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr. Os bancos possuem recursos suficientes para investir muito mais em segurança. Itaú, BB, Bradesco, Caixa e Santander lucraram R$ 50,7 bilhões em 2011, enquanto gastaram R$ 2,6 bilhões em despesas de segurança e vigilância, o que representa média de 5,2% em comparação aos lucros, segundo estudo do Dieese. "A proteção da vida das pessoas precisa ser colocada em primeiro lugar", ressalta Ademir. O projeto de lei foi formulado em 2007 pela Polícia Federal e, desde então, vem sendo discutido com as entidades sindicais dos trabalhadores e dos empresários. A Contraf-CUT e a CNTV já apresentaram várias propostas para a Polícia Federal e o Ministério da Justiça, visando melhorar a segurança e proteger a vida de trabalhadores e clientes. A reunião contou com a participação do Coletivo Nacional de Segurança Bancária e representantes da Fetec-SP, Feeb SP-MS, Fetec Centro-Norte e Fetrafi-Nordeste. Fonte: Contraf-CUT > Curta a amizade do Sindicato no Facebook. > Acompanhe as notícias em tempo real no Twitter. > Comunique-se com o Sindicato no Orkut. > Assista a vídeos dos bancários no Youtube. > Veja fotos sobre os bancários no Picasa. > Receba as notícias sobre os bancários no celular.