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Imposto Sindical: dinheiro está nas contas

Publicado em Notícias Quinta, 25 Agosto 2011 21:00
Já está na conta-corrente de todos os bancários de Niterói e Região que solicitaram o dinheiro da devolução do imposto sindical. O Sindicato fez o depósito na quinta-feira, dia 25.
Já está na conta-corrente de todos os bancários de Niterói e Região que solicitaram o dinheiro da devolução do imposto sindical. O Sindicato fez o depósito nesta quinta-feira, 25 de agosto. Este é o sétimo ano consecutivo que o sindicado devolve a sua parte do imposto sindical, que corresponde a 60% do que foi descontado em março. O prazo para pedir a devolução foi de 30 de maio até 28 de julho. Cada agência de todos os bancos nos 16 municípios da base territorial do Sindicato ficou responsável por recolher contracheques de março dos interessados, para cálculo do depósito. Quem ainda não era sindicalizado pôde se inscrever no momento da solicitação da devolução. > Curta a amizade do Sindicato no Facebook. > Acompanhe as notícias em tempo real no Twitter. > Comunique-se com o Sindicato no Orkut. > Assista a vídeos dos bancários no Youtube. > Veja fotos sobre os bancários no Picasa. > Receba as notícias sobre os bancários no celular. Para divulgar essas datas e as informações sobre a iniciativa, o Sindicato preparou folders e cartazes que foram distribuídos nas agências. Os folders tinham o nome do responsável pelo recolhimento dos contracheques. Os dias importantes da devolução também puderam ser consultados na Google Agenda (que pode ser vista por todas e “incorporada” por qualquer um que possui uma conta Google, como Gmail ou Orkut), no Twitter e na seção “eventos” do Facebook e do Orkut. Sindicato defende o fim do imposto O Sindicato devolve a sua parte do imposto sindical (60% do que foi descontado em março, conforme explicações do quadro abaixo) porque não concorda que esse dinheiro seja descontado pelo governo federal independentemente da vontade do trabalhador e do Sindicato. Além disso, o Sindicato acredita que a luta dos bancários e de todos os demais trabalhadores só faz sentido se a participação (presencial ou financeira) for espontânea, fruto da consciência de cada um para a vitória de todos. E mais: esse desconto forçado acaba propiciando a existência de sindicatos cartoriais, que não defendem nenhum trabalhador e foram criados apenas para receber esse dinheiro. Por isso o Sindicato vai além e defende que esse imposto anual (criado na década de 1940 pelo governo Getúlio Vargas) seja extinto, já que os trabalhadores conscientes, sindicalizados, contribuem todos os meses com a mensalidade sindical. O dinheiro que o governo tira de todos os trabalhadores em março não vai todo para o Sindicato: > 20% ficam com o próprio governo federal (Ministério do Trabalho); > 15% vão para a federação regional da categoria (no caso dos bancários de Niterói e Região, a Federação dos Bancários dos Estados do Rio e Espírito Santo); > 5% vão para a confederação nacional da categoria (no caso dos bancários, a Contraf-CUT).