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Avanços na saúde do Santander

Publicado em Notícias Terça, 08 Junho 2010 21:00
Negociação arrancou novas conquistas, como o abono de todas as faltas sob licença e o pagamento do salário de quem se afasta por mais de 15 dias entre a data do afastamento e a da realização da perícia pelo INSS.
Em reunião do Comitê de Relações Trabalhistas com o Santander, o movimento sindical conquistou alguns avanços importantes em questões relacionadas à saúde. Os avanços se devem à formação de grupos de trabalho para discutir questões específicas em vários temas, como foi o caso da saúde. O CRT entra no final, para fechar a negociação. O banco concordou em abonar todas as faltas e pagar o salário do funcionário que se afasta por mais de 15 dias entre a data do afastamento e a da realização da perícia pelo INSS. No fim do período de afastamento, o banco também vai arcar com o salário e os benefícios pelo prazo compreendido entre a alta do funcionário e a realização de seu exame de retorno, sem o qual ele não pode retomar suas atividades. O banco informou também que, além de pagar os salários nestes intervalos, vai uniformizar os procedimentos para que não haja mais a demora de até 20 dias que existe atualmente. > Acompanhe as notícias em tempo real no Twitter. > Comunique-se com o Sindicato no Orkut. > Assista a vídeos dos bancários no Youtube. > Veja fotos sobre os bancários no Picasa. > Receba as notícias sobre os bancários no celular. Os Atestados de Saúde Ocupacional – ASOs também serão alterados. O movimento sindical denunciou que as clínicas terceirizadas onde os exames dos funcionários exigiam que os trabalhadores assinassem os formulários do ASO com a opção “apto” assinalada antes da realização da consulta. O banco ficou de consultar o jurídico sobre a inclusão, no formulário, de uma orientação impressa para o funcionário assinar somente o documento totalmente preenchido. Foi denunciado também que, como o documento já vinha com a opção marcada, não havia como fornecer um ASO de “inapto” e os empregados que não tinham condições de retornar ao trabalho saíam da clínica sem nenhum atestado. Além na mudança no modelo de ASO, o banco se comprometeu também a transmitir as novas orientações para as clínicas. Outra mudança relativa aos atestados que deve acontecer diz respeito aos casos em que o bancário pode retornar ao trabalho, mas tem restrição de alguma tarefa. Como não havia no formulário nenhum campo para informar esta situação e, além disso, o funcionário não levava nenhuma cópia, a informação ficava registrada somente no prontuário médico. Nem mesmo o gestor era informado da limitação de seu subordinado. A resposta do banco não foi definitiva, já que existe necessidade de consultar o departamento jurídico. A boa nova é que o banco ficou de oferecer acompanhamento a estes trabalhadores e um atendimento mais humanizado durante o período de readaptação. Este serviço ficará a cargo do PAP/PAPE e deverá ser oferecido por cerca de três meses. No caso dos bancários considerados inaptos, o médico fornecerá ao bancário uma declaração de encaminhamento ao INSS e o banco arcará com o salário até a realização da perícia. Caso o atestado não possa ser fornecido por falta de exames complementares, o médico entregará ao funcionário os encaminhamentos necessários e nova consulta deverá acontecer dentro de até duas semanas. Endividados As dívidas dos bancários que ficam afastados e recebem benefício do INSS também foram tratadas na reunião. Os descontos com assistência médica, fundo de pensão e seguro não são feitos, já que o empregado sai da folha do banco e passa a receber pela previdência. O movimento sindical reivindica que o desconto desta dívida seja feito gradualmente, não comprometendo mais que 30% da remuneração líquida. Atualmente estão sendo praticados os modelos do Real e do Santander, que são diferentes, e os representantes dos trabalhadores reivindicam que seja adotado o segundo, com algumas modificações. O banco concordou em fornecer aos afastados planilhas detalhadas com os valores dos débitos para que o bancário possa acompanhar o valor de sua dívida. Saúde para alguns A reivindicação de incluir os pais como dependentes do plano de saúde dos empregados foi mais uma vez negada. Outro impasse que ainda permanece é a extensão do plano de saúde para todos os bancários que se aposentarem, mesmo para aqueles que têm menos de dez anos de trabalho na empresa. Hoje, somente os bancários que trabalhavam no extinto Banespa, usuários da Cabesp, têm direito a estes dois benefícios. Mais especificamente Está marcada para o próximo dia 10, quinta-feira, uma reunião para discutir as questões de saúde específicas dos empregados com deficiência – PCD. O grupo já está definido, mas os dirigentes que desejarem podem fazer contribuições para o trabalho. Basta enviá-las por e-mail para O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. aos cuidados de Marcelo Sá, coordenador da COE do Santander. No próximo dia 23 o banco promove uma visita de dirigentes sindicais à Torre Santander, edifício onde funciona a sede do grupo. No dia seguinte, 24, haverá uma apresentação sobre Remuneração Variável, demonstrando o novo modelo a ser adotado para todos os bancários da empresa, unificando todos os programas. Este encontro é restrito aos integrantes da COE. Fonte: Federação dos Bancários dos Estados do Rio e Espírito Santo