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Na mesa, BB oferece apenas o cafezinho

Publicado em Notícias Domingo, 07 Fevereiro 2010 22:00
Dia 28, na negociação sobre bancos incorporados, e dia 3, nas mesas temáticas de PCCS e Saúde, muita conversa e nenhuma definição. Ficou tudo para 3 de março.
A direção do Banco do Brasil começou 2010 não atendendo aos pedidos de “Feliz Ano Novo” dos bancários. O calendário de negociações e mesas temáticas, definido no mês passado, começou com muito papo e nenhuma definição. Dia 28, as conversas sobre os bancos incorporados giraram em torno da entrada desses novos bancários do BB na Cassi e na Previ, pois há diferenças em relação aos planos de saúde e previdência aos quais eles tinham direito. Dia 3, na mesa temática sobre o PCCS (Plano de Carreira, Cargos e Salários), tratou-se apenas do problema da gestão de pessoas por três diretorias (Dipes, Direo e Dired) e do retorno da jornada de 6 horas. Esse direito, conquistado pelos bancários na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), em 1943, começou a ser desrespeitado no banco pelo governo Collor (1990-1992), voltando a ser respeitado, no Banco do Brasil, pelo governo Itamar Franco (1992-1994). Foi a última vez que todos recebiam horas extras nas 7ª e 8ª horas, não havia “funcionários de oito horas” e nem trabalho nas 9ª e 10ª horas, um dos fatores do aumento do adoecimento do funcionalismo do BB. Porém, mais uma vez, nada foi definido. > Receba as notícias sobre os bancários no celular. > Acompanhe as notícias do Sindicato no Twitter. > Comunique-se com o Sindicato no Orkut. > Assista a vídeos dos bancários no Youtube. > Veja fotos sobre os bancários no Picasa. Ainda no dia 3, na mesa temática sobre Saúde, os negociadores do banco apenas ouviram as reivindicações da Comissão de Empresa dos funcionários, sem avançar em nada. Eles também não deram nenhuma explicação sobre a não implantação do Plano Odontológico, direito que deveria estar em prática desde 2009 e que teve um segundo prazo de implantação desrespeitado pelo Banco do Brasil, no dia 31 de janeiro. A próxima negociação, sobre o BB 2.0 e a CCP (Comissão de Conciliação Prévia), está agendada para o dia 10 de fevereiro, quarta-feira. Dia 23, é a vez da mesa temática sobre Previdência e Terceirização. No dia 3 de março, voltam à mesa as questões sobre bancos incorporados, PCCS e Saúde. Funcionários bem informados em Niterói e Região “Dia 20, em Niterói e Região, aconteceu o Dia do Verde, da esperança em negociações sérias por um PCCS digno. A esperança não morreu, mas a mesa temática sobre o assunto começou muito mal. Será que a direção do banco não tem nada para oferecer na mesa, além do cafezinho? Tudo bem que as questões mais polêmicas ou as reivindicações que envolvem mais custos não sejam definidas agora. Mas será que não se pode avançar em nada já? Afinal, muitas de nossas reivindicações são antigas, históricas mesmo. Será que a direção do Banco do Brasil nunca pensou em como resolvê-las?”, comentou Marcelo Quaresma, sindicalista do BB. Em Niterói e Região, parece que o funcionalismo do banco está sabendo mais sobre as reivindicações do futuro PCCS do que a direção do Banco do Brasil. Afinal, 10 reuniões sobre o assunto já foram realizadas nas agências do BB por aqui. Casimiro de Abreu, Búzios, Rio das Ostras, Bairro São Cristóvão (Cabo Frio), Cabo Frio, Arraial do Cabo, Araruama, Iguaba Grande e Bacaxá receberam a visita do Sindicato, em janeiro. E o calendário de fevereiro já está acertado entre o Sindicato, a Gerência Regional do banco e as administrações de algumas agências do Banco do Brasil na base. Veja se sua agência será visitada este mês: 10/02 - Quarta - 9 h - Piratininga (Niterói). 10/02 - Quarta - 17 h - Santa Rosa (Niterói). 11/02 - Quinta - 9 h - Niterói e Barão de Amazonas (Niterói). 19/02 - Sexta - 9 h - Coronel Gomes Machado (Niterói). 24/02 - Quarta - 10 h - Silva Jardim. 24/02 - Quarta - 17 h - Tanguá. 25/02 - Quinta - 10 h - Rio Bonito. 25/02 - Quinta - 17 h - Itaboraí. E dia 23, terça-feira, acontece a segunda mobilização pelo futuro PCCS digno: O Dia do Amarelo. Participe! Chame a atenção da Direção do BB para as reivindicações do futuro PCCS, do seu futuro