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Financeiras: negociação está emperrada

Publicado em Notícias Terça, 22 Setembro 2009 21:00
Última reunião não teve avanços e rodada do dia 22 foi adiada. Data-base foi em 1º de junho
Os representantes da financeiras continuam enrolando os trabalhadores e não apresentaram nenhuma proposta na reunião do dia 11, que já foi o terceiro encontro com o movimento sindical. A rodada seguinte, marcada para quarta-feira, dia 22, seria a oportunidade dos patrões apresentarem sua contraproposta, inclusive com o índice de reajuste. > Acompanhe as notícias da campanha no Twitter. > Comunique-se com o Sindicato no Orkut. > Assista a vídeos dos bancários no Youtube. > Veja fotos da campanha no Picasa. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) chegou a enviar correspondência à Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi) solicitando a confirmação do encontro, mas a federação patronal alegou que não foi possível consultar todas as empresas e mas a reunião foi adiada não houve indicação de nova data. Na questão de saúde e condições de trabalho os patrões argumentaram que se trata de um problema de difícil normalização, já que há muitas diferenças entre as empresas. A Fenacrefi, então, sugeriu que fosse criado um programa de reabilitação e readaptação dos financiários lesionados. Foi garantida na negociação a manutenção das normas já existentes na convenção anterior. Em relação à jornada de trabalho, a comissão de trabalhadores colocou a necessidade de redução das horas trabalhadas e a garantia de emprego aos trabalhadores. Os patrões alegaram que a legislação em vigor e as convenções e acordos coletivos já configuram um arcabouço consistente e que já contempla a reivindicação. Assim, os empresários alegaram que não têm como avançar mais nesta questão. João Roberto Braga, diretor do Sindicato de Nierói e Região e representante da Federação dos Bancários RJ-ES nas negociações com a Fenacrefi, solicita aos sindicatos que se empenhem na discussão com os trabalhadores. “A negociação não está evoluindo e é importante intensificar a mobilização para pressionar os patrões”, orienta o dirigente. Fonte: Unidade/Federação dos Bancários RJ-ES