Após quatro rodadas de negociação em que negaram todas as reivindicações dos bancários (saiba mais aqui), os banqueiros ficaram de apresentar uma proposta global na reunião marcada para esta quinta-feira, dia 17. "É fundamental que desta vez eles cumpram a palavra e respeitem os trabalhadores com uma proposta digna, já que têm plenas condições para isso", disse o presidente do Sindicato, Jorge Antônio (foto). > Acompanhe as notícias da campanha no Twitter. > Comunique-se com o Sindicato no Orkut. > Assista a vídeos dos bancários no Youtube. > Veja fotos da campanha no Picasa. Os bancários exigem aumento real, PLR maior, valorização dos pisos, auxílio-educação, PCCS, respeito ao emprego, mais saúde e segurança nos locais de trabalho, entre outras reivindicações. A intenção do Sindicato é fechar o acordo na mesa de negociação e encerrar a campanha salarial já nesta semana. Afinal, os bancos brasileiros estão numa situação privilegiada em relação às empresas do setor em todo o mundo. Têm lucro nas alturas, fazem fusões milionárias, o País está com economia forte e estável. Os bancários querem retorno disso, sem que os banqueiros tentem economizar às custas dos bancários e empurrar a categoria para o sexto ano seguido de greve, como vem acontecendo desde 2004. Bancários prontos para a greve Se for necessário, os bancários estão plenamente preparados para uma greve forte, não só em Niterói e Região, mas também em todo o Brasil. As paralisações promovidas durante três dias na Região dos Lagos foram uma prova disso (saiba mais aqui). Os bancos brasileiros são responsáveis por cerca de 25% de todo lucro acumulado por 303 empresas de capital aberto no País. Somente no primeiro semestre de 2009, as 21 maiores instituições financeiras do Brasil acumularam lucro líquido de R$ 14,33 bilhões. Além disso, quatro desses bancos estão entre as 20 empresas da América Latina de capital aberto que obtiveram os maiores lucros líquidos no segundo trimestre de 2009: Itaú Unibanco (US$ 1,317 bilhão), Banco do Brasil (1,203 bilhão de dólares), Bradesco (1,177 bilhão de dólares) e Santander (231 milhões de dólares).