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Negociação volta nesta quinta-feira, dia 16

Publicado em Notícias Terça, 14 Outubro 2008 21:00
Banqueiros foram forçados a marcar negociação para esta quinta-feira, dia 16. Bancários de Niterói e Região farão assembléia às 18h, na Rua Marechal Deodoro, 74, Centro de Niterói.
Os banqueiros foram forçados a marcar negociação para a manhã de quinta-feira, dia 16, devido à força de greve em todo o País, durante audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em São Paulo. No mesmo dia, os bancários de Niterói e Região vão avaliar a possível proposta em assembléia às 18h, na Rua Marechal Deodoro, 74, Centro de Niterói. A assembléia de terça-feira, dia 14, decidiu intensificar as paralisações desta quinta feira, dia 16, e da quarta-feira, dia 15, para arrancar uma proposta justa nas negociações, já que foi justamente a greve que conseguiu abrir o diálogo. Em todo o País, já são mais de 5.400 agências paradas, atingindo todas as capitais, grandes e médias cidades, em todos os estados. Suspensão por 5 dias só vale para São Paulo e Mato Grosso do Sul O Comando Nacional dos Bancários se reuniu em São Paulo na quarta-feira para preparar a negociação. Ficou decidido que a greve em todo o País só será suspensa se as assembléias decidirem, caso Fenaban apresentar uma proposta que atenda as expectativas da categoria. Afinal, a proposta do TRT de suspensão da greve por cinco dias mesmo se não houver acordo nas negociações desta quinta-feira se restringe a São Paulo e Mato Grosso do Sul. As reivindicações desta campanha Até agora, os bancos apresentaram uma única contraproposta, dia 24 de setembro: 7,5% de reajuste (ganho real de apenas 0,35% em relação à inflação de setembro de 2007 a 31 de agosto de 2008) e a mesma participação nos lucros do ano passado. Os bancários reivindicam 13,23% de reajuste (reposição da inflação mais aumento real de 5%), além da valorização dos pisos salariais, fim das metas abusivas e do assédio moral. E ainda um novo modelo de PLR, de três salários mais R$ 3.500 (sem limitador e sem teto). A categoria defende também R$ 17,50 de tíquete-refeição por dia e auxílio-alimentação de R$ 415 (valor de um salário mínimo).