Os bancários conseguiram avançar em pontos importantes das negociações sobre assédio moral e violência organizacional na segunda rodada de discussões, realizada nesta terça-feira 2. O Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) chegaram a um entendimento de que é preciso implantar uma política permanente de combate ao assédio moral e à violência organizacional e que as boas práticas de relações interpessoais devem constar como critério para a promoção profissional. As negociações continuarão nas próximas segunda-feira e terça-feira, dias 8 e 9, quando serão discutidos também os outros pontos de saúde e condições de trabalho, segurança bancária e igualdade de oportunidades. No calendário definido na semana passada, estava prevista rodada de negociação apenas na terça-feira, mas foi antecipada para segunda, para que houvesse mais tempo para discussões. 13ª cesta-alimentação para todos O calendário de negociações foi fechado na primeira rodada, dia 27 de agosto, quando os bancários já começaram a discutir o assédio moral, que estava pendente desde a campanha salarial do ano passado. Naquela reunião, o Comando Nacional também reafirmou aos bancos o seu entendimento de que o pagamento da décima-terceira cesta-alimentação vale para todos os bancários, inclusive aos afastados. E defendeu que esse entendimento deve estar explicitado na Convenção Coletiva que será assinada este ano. Nas ruas de Niterói e Região, o Sindicato mantém manifestações com informações para bancários e clientes (foto). BB e Caixa começam a negociar A direção do Banco do Brasil confirmou para o dia 4, às 14h, em São Paulo, a primeira rodada de negociação com os bancários nessa Campanha Nacional 2008. Os trabalhadores levarão para a mesa as questões específicas do banco, definidas no 19º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, realizado nos dias 28 e 29 de julho. A Caixa Econômica Federal também agendou a primeira rodada de negociação para sexta-feira, dia 5, às 16h. Os trabalhadores vão solicitar a prorrogação do acordo coletivo conquistado no ano passado até o fechamento das negociações e acertar o calendário de reuniões para negociar a pauta específica definida pelo 24º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef).