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Bancários entregam reivindicações aos banqueiros do Estado do Rio

Publicado em Notícias Terça, 19 Agosto 2008 21:00
Na entrega da minuta de reivindicações da campanha ao Sindicato dos Bancos, nesta quarta-feira, dia 20, um cavalo de Tróia de três metros de altura representou o presente de grego que os banqueiros dão à população e aos bancários. Houve uma passeata da Candelária até o Buraco do Lume, e a minuta foi entregue ao representante dos banqueiros por Fabiano Júnior, presidente da Federação dos Bancários RJ-ES, e Antônio Roberto, presidente do Sindicato (foto). A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), em São Paulo, já havia recebido o documento no dia 13 de agosto. A primeira negociação será dia 27. Para ver galeria de fotos da manifestação em reportagem do Globo On-Line, clique aqui.
Na manifestação durante entrega da minuta de reivindicações da campanha ao Sindicato dos Bancos, nesta quarta-feira, dia 20, um cavalo de tróia de três metros de altura representou o presente de grego que os banqueiros dão à população e aos bancários. Houve uma passeata da Candelária até o Buraco do Lume, com bancários de todo o Estado do Rio percorrendo também as agências da Avenida Rio Branco. Foi o lançamento da campanha no Estado do Rio, com a minuta sendo entregue ao representante dos banqueiros por Fabiano Júnior, presidente da Federação dos Bancários RJ-ES, e Antônio Roberto, presidente do Sindicato (foto). A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), em São Paulo, já havia recebido o documento no dia 13 de agosto. A primeira negociação acontece dia 27. De dentro da barriga do cavalo de tróia, sairam 10 atores da Companhia de Emergência Teatral caracterizados como desempregados, camelôs, mendigos e bandidos, mostrando os males causados pelas demissões nos bancos. A concepção da performance é do diretor da trupe, Marco Aurélio Hamelim. Ao longo do trajeto da manifestação todos cantaram o samba-enredo de autoria do sindicalista de Niterói João Paulo, em parceria com Nego Lindo, da Beija-Flor. A metáfora do presente de grego faz sentido: os patrões acumulam bilhões de reais todos os anos e, em troca do sacrifício e do trabalho da categoria que geram toda essa riqueza, os bancos oferecem aos trabalhadores mais pressão sobre metas, exploração, acúmulo de função, assédio moral e demissões. E para a população, mais filas, atendimento precário, tarifas caras e juros absurdos. A data-base da categoria é 1º de setembro. Como nas campanhas anteriores, vários itens da minuta de reivindicações buscam garantir o compromisso dos banqueiros com a melhoria do atendimento e o fim das filas. Entre os itens econômicos estão: reajuste de 13,23% (8,23% de reposição da inflação de um ano e 5% de aumento real); piso com crescimento gradual, chegando em três anos ao valor do salário mínimo do Dieese (R$ 2.064); 13º tíquete-refeição; PLR maior e mais simplificada, de três salários mais R$ 3.500 (sem teto); fim das metas abusivas e do assédio moral. Para ler a íntegra da pauta de reivindicações, visite a coluna "Seu Direito" no site do Sindicato ou clique aqui. Para ouvir o samba-enredo da campanha salarial, composto pelo sindicalista de Niterói João Paulo, clique aqui.