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Banco do Brasil: poucos avanços na negociação Visin / CSL / PSO

Publicado em Saldo Médio Quinta, 21 Janeiro 2016 11:11

Houve poucos avanços na reunião de ontem, quarta-feira, 20/1, sobre a reestruturação da Visin (Vice-Presidência de Serviços, Infraestrutura e Operações), que, no Estado do Rio, afeta, principalmente, funcionários do CSL (Centro de Suporte e Logística) Rio e das PSO's (plataformas de Suporte Operacional).

 

Na base do Sindicato, a PSO Niterói, e, especialmente, a chefe de setor da unidade, onde o cargo foi extinto, além de um caixa e dois escriturários, os quais, sistematicamente, substituem caixas e recebem horas-extras.

 

A quinta vaga que a PSO Niterói perderia não estava preenchida. Aliás, curiosamente, a PSO Niterói, em função da criação da agência Itaipu (Niterói), ganhou três vagas em dezembro e, com a reestruturação, perdeu cinco em janeiro, o que expõe, mais uma vez, o confuso planejamento dos órgãos estratégicos do BB.

 

A direção do Banco, desde o dia 7 de janeiro, quando anunciou a reestruturação, ainda não apresentou os números da efetiva perda de postos de trabalho nas unidades afetadas e, apesar das manifestações do dia 15, quando o Sindicato de Niterói e Região, retardando em uma hora a abertura de 11 agências em Niterói, realizou a maior mobilização do Brasil contra a atual reestruturação, a direção do Banco do Brasil não cedeu à reivindicação de adiamento do início do processo, apenas ampliou o prazo de início da VCP (Verba de Caráter Pessoal, o "esmolão"), de 25 de Janeiro para 15 de Fevereiro, um adiamento de apenas 20 dias.

 

Além disso, garantiu a realocação extra-quadro para escriturários ou os que se sentirem obrigados a voltar a ser escriturários nas agências de preferência dos funcionários, exceto nas unidades onde houver grande número de interessados.

 

Os negociadores do BB informaram ainda que estão agilizando a quebra da trava de concorrência para os prejudicados e o desbloqueio de vagas em cargos semelhantes aos dos que estão perdendo suas funções atuais.

 

A Comissão de Empresa dos Funcionários (COE-BB) insistiu na necessidade de adiamento do prazo de implantação e na extensão do prazo da VCP ("esmolão"), dos quatro meses previstos nas Instruções para um ano, principalmente nos casos em que, por ter dificuldades para se transferir de cidade para manter seu cargo, o funcionário se veja obrigado a voltar a ser Posto Efetivo em uma agência.

 

A Comissão ainda reivindicou, pelo menos, a manutenção do salário do funcionário que for realocado extra-quadro e o adiamento do prazo do início da VCP, agora prevista para 15 de Fevereiro.

 

Os negociadores do Banco ficaram de enviar à Comissão de Empresa, semanalmente, planilhas com as vagas e as movimentações e uma nova reunião sobre o assunto ficou marcada para o dia 26 de Janeiro, quando casos específicos apresentados pela Comissão deverão ter respostas da Direção do Banco do Brasil.

 

Com informações de Marcelo Quaresma